


Um laudo do IML (Instituto Médico Legal) apontou que Dário Antonio Raffaele D’Ottavio (88), idoso que morreu e teve o corpo mantido pelos filhos para receber sua aposentadoria, pode ter morrido há dois anos. O documento afirma que não foi possível apontar a causa da morte por conta dos restos mortais.

O caso foi descoberto em maio dentro de uma casa na Ilha do Governador, zona norte do Rio de Janeiro, e os dois filhos de Dário, Tânia e Marcelo D’Ottavio, estão presos preventivamente sob suspeita de ocultação e vilipêndio de cadáver.
O exame realizado por peritos do IML aponta que o corpo estava em estado avançado de decomposição, com esqueleto completo e tecidos preservados apenas em algumas partes, como mãos, pés e dorso. O idoso pode ter morrido entre seis meses e dois anos antes de ser encontrado.
O delegado Felipe Santoro, responsável pelo caso, diz que a análise é compatível com os depoimentos colhidos pela polícia: vizinhos disseram que o idoso não era visto há cerca de dois anos. O laudo foi anexado ao inquérito da 37ª Delegacia de Polícia.

