Mãe devia viver para sempre. E você, mãe, viverá.
Viverá no nosso coração, na nossa memória, nunca vamos esquecer seu exemplo de fé, força, amor ao próximo e simplicidade.
Nos ensinou que desta vida nada se leva, nem uma flor.
Sua caixa de jóias cabe num dedal, mas o diamante puro que deixou em nosso coração foi bem maior que isso, o desapego.
Você sempre foi a âncora que ajudou nosso porto ser mais seguro.
Nosso farol.
– Reza Mãe, – reza Vó, vou fazer vestibular, uma prova, meu filho vai nascer, crescer, nossas idas, nossas vindas, e sua conexão direta com Deus, seus terços e suas orações tornaram mais fáceis nossos momentos difíceis.
E os seus Mãe, sei que foram muitos, e você sempre enfrentou com dignidade, fortaleza, e caráter.
E tudo isso você colheu com a união de nossa família, com o nosso amor, nosso carinho, dedicação e cuidado com você.
O nosso coração ainda dói, nossos olhos ainda estão inchados de chorar, e você se retirou…
Soube ser digna até neste momento.
Vai mãe… encontrar o Pai Eterno, as nossas Sras., Santa Rita padroeira da igreja Matriz de Fernandópolis, que a imagem você trouxe no colo de São Paulo.
Mãe não sei se você viu! Mas era uma tarde de sol brilhante, um campo com flores, fazia muito frio, tão quanto o frio do vazio de nossa alma.
Nós filhos, netos, parentes, amigos, vizinhos, os amigos do Júlio: desde o Geraldo até os representantes de bairros, nossos amigos e colegas de trabalho, os que foram, e os que não foram, mas estavam presentes em pensamentos, orações e carinho estavam lá.
Sabe Mãe, eram muitas as flores que te enviaram, diretoria de banco, amigos, e até funcionários do Ed. 22 de maio de Fernandópolis onde você morou.
E quando colocaram você lá, naquele gramado com coroas e coroas de flores, eram mais de 30, um funcionário de lá falou para o outro:
–Nossa que pessoa importante ! O que eles não sabiam era o quão importante para nós foi você Ser nossa Mãe.
Obrigada.
Regina Célia Semeghini
