Nizo Neto, filho do humorista Chico Anysio, fez uma revelação durante sua participação no SuperPop desta segunda-feira (13). O ator contou que o pai deixou de decorar textos e, nos últimos 20 anos de trabalho, usou ponto eletrônico durante todas as gravações. De acordo com Nizo, Chico teria ficado viciado no dispositivo eletrônico.
“Ele viciou no ponto eletrônico, depois que entrou o ponto, ele… Nos últimos vinte anos ele… o ponto vicia. Eu acho que ele ralentou depois do ponto”, revelou Nizo.
Por outro lado, Nizo diz que o pai, antes do uso do equipamento, era extremamente bom na arte de decorar textos. “Ele decorando era uma coisa abusrda. Ele era o protagonista da cena, tinha que ser o melhor. Ele ensaiava uma vez olhando para a câmera, depois uma segunda e gravava. Isso foi a grande maioria da carreira dele”, explicou.
Ainda durante a entrevista, Nizo contou que o professor Raimundo era o personagem preferido do Chico. “Ele tinha mais carinho pelo professor Raimundo porque foi o primeiro grande sucesso dele e também, por incrível que pareça, não ter sido criado por ele (Chico) foi criado pelo Haroldo Barbosa, que foi o grande mentor dele e que deu o personagem de presente depois para ele”, finalizou.
Ainda durante sua participação no SuperPop Nizo Neto revelou também que, alguns momentos da vida, seu pai se mostrou arrependido de ter seguido a carreira artística.
“Muitos vezes ele se mostrou arrependido”, revelou o filho. Nizo ainda narrou a maneira de como o pai falava sobre isso às vezes: “Tinha que ter sido advogado, tinha que ter sido um criminalista”, imitou.
Neto também falou sobre a questão da herança deixada pelo pai. “Ele não se organizou para deixar uma herança material. A herança dele foi o legado. Ele não tinha bens”, finalizou.
Morte do filho
Já se passaram quatro anos, mas o assunto ainda mexe com Nizo Neto. Em sua participação no programa SuperPop o a tor voltou a falar sobre a morte do filho Rian Brito, em 2016. De acordo com Nizo, ele teve complicações de saúde após ter ingerido uma substância chamada Ayauaska – bebida utilizada em alguns cultos religiosos.
“Ele realmente teve um surto psicótico. Depois da terceira e quarta dose ele pirou, a grosso modo. Foi diagnosticado por quatro psiquiatras sérios e eles foram unânimes: surto por causa da Ayauasca. Eu não critico aqui a religião em si porque não é uma questão de religião que eu estou falando. É sobre uma substância que é administrada, muitas vezes de forma irregular, que é liberada, que é legal, que é administrada muitas vezes para crianças na mamadeira e não acontece nada, e tem gente… Quando isso estourou, começam os relatos, ah, meu irmão começou a tomar e enlouqueceu… vários relatos de pessoas que tiveram surtos e não voltaram”, finalizou.
