segunda, 25 de novembro de 2024
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Filho agride a própria mãe no meio da rua

Uma briga no meio da rua e agressões do filho contra a própria mãe. Foi uma das ocorrências registradas no plantão policial nesta quarta-feira (12) em Rio Preto. De acordo…

Uma briga no meio da rua e agressões do filho contra a própria mãe. Foi uma das ocorrências registradas no plantão policial nesta quarta-feira (12) em Rio Preto. De acordo com informações do boletim de ocorrência, o rapaz de 23 anos declarou aos policiais que não aceita o relacionamento da mãe com outro homem, sendo que ela ainda está casada com o padrasto que nesse momento se encontra preso.

Era por volta de 15h quando a Polícia Militar foi acionada para comparecer no Jardim Antunes. Quando chegou ao local, a equipe encontrou populares que já haviam separado a briga no meio da rua, a mulher, de 39 anos, com marcas de sangue no rosto e na cabeça. O filho apresentava marcas de sangue na roupa.

A vítima relatou aos policiais que foi agredida porque o filho encontrou no celular dela uma mensagem de um namorado dela e queria saber onde o homem morava, já que ela ainda estaria casada com o padrasto dele. Como ela se negou a fornecer informações houve a confusão.

Os agentes questionaram então o acusado, que confirmou a versão da mãe e que foi cobrado pelo padrasto, que está preso, “a tomar providências quanto ao fato da mãe dele estar se envolvendo com outros homens e não deixar barato”. Diante dos fatos, o filho detido e levado para a delegacia, enquanto a mãe foi conduzida até a UPA Norte pelos Bombeiros para ser atendida e permanece em observação.

Para o delegado, o acusado negou que tivesse agredido a mãe e acusou a irmã do padrasto, cunhada da vítima, portanto, de ter causado as lesões. O delegado determinou que o caso seja investigado, já que não é possível prender o acusado em flagrante porque nenhuma testemunha confirmou a versão e os policiais chegaram ao local quando a briga já havia sido apartada e não presenciaram as agressões.

Foi expedida requisição para exame posterior da vítima no IML e um inquérito policial foi instaurado para investigação do caso. Ao mulher foi orientada quanto a possibilidade de solicitar medidas protetivas e sobre o prazo de seis para representar criminalmente contra o acusado.

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