O Superpop desta quarta-feira (24) contou a história de uma filha que se tornou barriga solidária para a própria mãe. O ato de amor deu à luz ao menino Rafael – filho de Andréia e irmão de Jéssica. No entanto, este final feliz só foi possível após um caminho árduo.
Por conta de complicações de saúde, Andréia, com 33 anos, não podia mais engravidar. A filha não pensou duas vezes e se ofereceu para ser a barriga solidária da mãe. “O médico disse que ela só engravidaria se fizesse um transplante de útero ou por barriga solidária. Eu disse que seria a barriga solidária dela”, contou Jéssica.
A filha relatou ainda que a gravidez foi muito turbulenta. Isso porque Jéssica mostrou-se alérgica a certos hormônios. “Eu tinha dor de cabeça, vomitava com frequência, tinha tonturas. Isso a gravidez inteira”, detalhou.
O bebê nasceu de cesariana. Saudável. Assim que veio ao mundo, Andréia, mãe de Jéssica – que gerou o bebê – assumiu o papel de mãe. “Desde o começo eu era a mãe dele”, explicou Andréia.
O problema foram as duras críticas que a família recebeu. “Principalmente depois que as pessoas tomaram conhecimento pela mídia. Falaram até em incesto. Falaram que minha mãe estava participando das minhas relações com o meu padrasto”, explicou Jéssica.
No entanto, mesmo diante das dificuldades, a família vive feliz e realizada. “Recebemos muito amor e muito carinho pelo ato que a Jéssica fez”, finalizou Andréia.
O Superpop também conversou com Tatiana e Aline – tia e sobrinha. As duas criaram um laço de amor eterno. Tatiana, impossibilitada de engravidar, pode realizar o senho da maternidade por meio de uma decisão tomada pela própria sobrinha de se tornar barriga solidária para a tia.
“Cada perda dela era como se fosse da gente. Quando eu fui engravidar demorei um ano e eu me coloquei no lugar dela. Foi quando Deus tocou no meu coração de eu oferecer para ela”, explicou.
Aline disse que conversou antes com sua mãe, a irmã de Tatiana. “Eu disse que tinha coragem e mandei mensagem para a Tata (tia). Ela respondeu emocionada, mas demorou um pouco para aceitar”, explicou.
A gestação foi de gêmeos e as crianças nasceram saudáveis. Maria Eduarda e Mateus. “Foram transferidos dois embriões. A principio seria só um, mas daí o médico disse: Vamos transferir dois, finalizou.