O Comitê de Apelação da Fifa terminou de analisar os recursos apresentados por CBF (Confederação Brasileiro de Futebol) e AFA (Associação do Futebol Argentino) sobre o clássico de 5 de setembro de 2021, pelas Eliminatórias, interrompido pela presença irregular de jogadores argentinos no Brasil. A federação internacional manteve a realização da partida e reduziu a pena multa financeira às respectivas entidades.
A resolução inicial da Fifa foi anunciada primeiramente no dia 22 de abril. Além de confirmar o novo clássico entre brasileiros e argentinos, a entidade que gere o futebol mundial anunciou multas pesadas à CBF e à AFA. Inicialmente, a pena financeira imposta à federação brasileira seria de 550 mil francos suíços (algo em torno de R$ 3,1 milhões).
O Comitê de Apelação da entidade optou por reduzir para 250 mil francos suíços (aproximadamente R$ 1,2 milhão) a multa financeira para a CBF por “infrações relacionadas à ordem e segurança” da partida. O Brasil era o mandante do jogo em ocasião.
No caso da AFA, a entidade argentina teve pena financeira reduzida para 100 mil francos suíços (algo próximo de R$ 516 mil). A Fifa alegou que a Albiceleste foi punida por “descumprimento de suas obrigações em relação à preparação e participação na partida”.
Ambas as federações internacionais ainda podem recorrer no TAS (Tribunal Arbitral do Esporte), maior esfera da justiça esportiva. O novo clássico entre Brasil e Argentina deve ocorrer em 22 de setembro, dois meses antes do início da Copa do Mundo do Catar.
Até o Mundial deste ano, que será realizado entre 21 de novembro e 18 de dezembro, a equipe comandada por Tite vai encarar a arquirrival pelo menos duas vezes. Em junho, a Canarinho tem um amistoso contra a Argentina agendado. O clássico será disputado em Melbourne, na Austrália.