sábado, 16 de novembro de 2024
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Fiesp divulga nota em que reafirma Josué Gomes na presidência

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) divulgou hoje (19) comunicado em que reafirma Josué Gomes da Silva como presidente da entidade. “Está no exercício pleno de…

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) divulgou hoje (19) comunicado em que reafirma Josué Gomes da Silva como presidente da entidade. “Está no exercício pleno de suas funções, conforme determinam os estatutos vigentes”, diz a nota.

Na última segunda-feira (16), Gomes recebeu o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, em um almoço com a diretoria da entidade na primeira reunião do ano. Na ocasião, o ministro falou sobre a necessidade de uma reforma tributária.

A participação de Alckmin seria uma demonstração da influência política do atual presidente da Fiesp. Josué Gomes é filho de José Alencar, que foi vice-presidente da República no primeiro e no segundo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Ao final da apresentação, o presidente da Fiesp anunciou que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, serão os próximos convidados.

Josué Gomes enfrenta resistência interna de um grupo de sindicatos patronais insatisfeitos com a sua gestão. Ele assumiu a presidência no ano passado para uma gestão que segue até 2025. Gomes substitui Paulo Skaf, que estava há 17 anos no cargo. Skaf é apoiador declarado de Jair Bolsonaro.

No último dia 16, durante a assembleia da entidade, votou-se pelo afastamento de Gomes, o que não é reconhecido oficialmente pela entidade.

Em agosto de 2022, a Fiesp, já sob o comando de Josué Gomes, articulou uma carta em defesa da democracia, junto a outras representações empresariais, intelectuais e organizações da sociedade civil.

“No ano do bicentenário da Independência, reiteramos nosso compromisso inarredável com a soberania do povo brasileiro expressa pelo voto e exercida em conformidade com a Constituição”, diz a frase de abertura do texto.

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