sábado, 23 de novembro de 2024
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Festivais de música em São Paulo devem reunir grande público

Plateias que podem chegar a 600 mil pessoas reunidas em torno de um palco, cena impensável no auge do período pandêmico, voltarão a ser realidade na capital paulista. Os principais…

Plateias que podem chegar a 600 mil pessoas reunidas em torno de um palco, cena impensável no auge do período pandêmico, voltarão a ser realidade na capital paulista. Os principais festivais de música internacional já divulgaram datas e algumas atrações. A venda de ingressos de um deles, Lollapalooza, teve início na quinta-feira (18).

Em entrevista à Agência Brasil, o secretário estadual de Turismo de São Paulo, Vinicius Lummertz, disse que a retomada está diretamente relacionada à ampliação da aplicação de vacinas. “Temos que dar a garantia de uma retomada segura. Este ano, foi parcial em eventos médios, mas, no ano que vem, tem Lollapalooza, o The Town [em 2023]; teremos a normalidade, sempre com os cuidados”.

O governo do estado de São Paulo tem como referência os cuidados sanitários contra a covid-19 aplicados no Grande Prêmio de Fórmula 1, no último domingo (14). Participantes que apresentaram a carteira de vacinação com as duas doses puderam entrar livremente; aqueles cuja carteira tinham apenas uma dose precisaram mostrar um exame PCR negativo realizado até 48 horas antes do evento. Crianças que ainda não receberam a vacina só entraram mediante apresentação do PCR negativo.

Entretanto, os protocolos podem se diversificar, de acordo com Lummertz. “Esse é um quadro evolutivo, vai depender do que acontecer com a vacinação. Por outro lado, continuamos monitorando todos os índices de saúde, internação, etc. Monitoramos também, com atenção, qualquer eventual necessidade futura de ampliação de UTIs, o que nós não acreditamos [que seja preciso]”, disse.

A quatro meses do Lollapalooza, os organizadores informam que aplicarão as medidas governamentais que estiverem vigentes.

O festival está marcado para 25, 26 e 27 de março de 2022 no Autódromo de Interlagos. “Esses eventos serão realizados dentro de normas que não colocarão em risco as vidas das pessoas. Mas serão realizados com seu público máximo”, disse o secretário.

As pessoas que adquiriram os ingressos para a edição de 2020, precisaram esperar dois anos para ver seus ídolos de perto. De acordo com a organização, esses mesmos ingressos comprados em 2020 continuam válidos para março. O festival nasceu em 2012 no país e reuniu, em sua última edição, 246 mil pessoas.

The Town
Outro megaevento, com previsão de 600 mil espectadores, foi confirmado em São Paulo, o The Town. Diante da confiança na retomada do setor de entretenimento, o investimento será de R$ 300 milhões, vindos dos mesmos criadores do Rock in Rio, gerando impacto de R$ 1,2 bilhão no estado de São Paulo e 27 mil empregos. O evento também está programado para ocorrer no Autódromo de Interlagos em 2, 3, 8, 9 e 10 de setembro de 2023, com a promessa de trazer ao país os principais nomes da música mundial.

Pesquisa realizada pelos organizadores apontaram que 25% dos ingressos vendidos para o Rock in Rio eram para pessoas de São Paulo, e que 85% desses fãs da música gostariam de um evento do mesmo porte acontecendo na capital paulista. “O público do Rio de Janeiro vai vir pra cá [São Paulo] também, como o paulista vai para lá [Rio de Janeiro]. São Paulo é tão grande que o problema não é falta de público, é falta do que fazer aqui. Tem estrada, tem aeroporto, tem tudo. O Brasil precisa disso”, disse o secretário de Cultura, Lummertz.

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