Em 20 dias de campanha, foram recolhidos mais de 84 mil quilos de recipientes nos imóveis visitados pela equipe municipal de Controle de Vetores. No ano passado, foram coletados 33 mil quilos durante os meses de setembro e outubro. O arrastão foi realizado pela Prefeitura, por meio da Diretoria Municipal de Saúde.
O relatório final da campanha, que aconteceu entre os dias 22 de abril e 20 de maio, aponta que dos 22.943 imóveis visitados, 778 continham recipientes com larvas do mosquito Aedes aegypti. Dos 114 bairros da cidade, foram encontrados focos do vetor em 84 deles, sendo que os bairros Brasilândia, Coester, Centro e Jardim Araguaia apresentaram as maiores incidências de focos. Ainda na parte de estatísticas do arrastão, foram percorridas 1.602 quadras e encontrados criadouros do mosquito em 383 delas.
Além do trabalho de prevenir e conscientizar a população sobre a dengue, a campanha da Prefeitura, também contribuiu para a preservação do meio ambiente. Todos os recipientes recicláveis recolhidos durante o arrastão foram encaminhados para a Associação de Catadores de Recicláveis de Fernandópolis (Acarf). De acordo com o resumo apresentado pela equipe municipal de Controle de Vetores, do total de recipientes coletados, cerca de 11 mil quilos eram materiais recicláveis. O arrastão abarrotou 42 caminhões com vários tipos de recipientes.
Segundo o coordenador da equipe de controle de vetores Jéferson Efrem Moreira dos Santos, entre os recipientes recolhidos, bebedouros de animais, vasos de plantas com água, caixas d’água e embalagens que acumulam água contabilizaram o maior índice de focos positivos (com larva).
O arrastão da dengue foi encerrado no Distrito de Brasitânia, depois de ter percorrido todos os bairros da cidade, visitando residências e recolhendo recipientes criadouros do mosquito transmissor da doença. No distrito, foram visitados 296 imóveis e encontrados 10 focos com larvas. “Agora é fundamental que a população dê continuidade a campanha, seguindo as orientações dos agentes e cuidando do seu quintal”, enfatiza Jéferson Moreira.