Fernandópolis vai receber nessa sexta-feira, 17, o Circuito SESC de Artes, a partir das 15h.
O evento é gratuito e vai ocorrer na Praça Joaquim Antônio Pereira. O Circuito SESC de Artes percorre 88 cidades do interior, litoral e Grande São Paulo, no período de 1 a 19 de junho, reunindo cerca de 270 artistas, que atuarão em 6 roteiros simultâneos de programação. A diversidade das manifestações artísticas está contemplada com atividades de arte mídia, artes visuais, circo, dança, literatura, performance, teatro e show musical.
Confira a programação abaixo:
TEATRO
15H- Poemas Esparadrápicos – O Musical
Doutores da Alegria (PE)
“Poemas Esparadrápicos – Poesia para Gente Pequena” é um livro de poesias infantil em forma de esparadrapo adesivo, idealizado e organizado pelo jornalista e escritor mineiro José Santos Matos, onde os poemas grudam na roupa e na pele das crianças, para que elas entrem em contato com a poesia desde muito jovens. Escritos por alguns dos mais importantes autores infanto-juvenis do Brasil, os poemas foram criados especialmente para esse projeto. Por ocasião do lançamento do livro em 2004, a unidade dos Doutores da Alegria em Recife deu um passo além, transformando-o neste espetáculo que é seu primeiro experimento na pesquisa de palhaço fora dos hospitais. Elenco: Arilson Lopes, Enne Marx, Fernando Escrich, Luciano Pontes, Marcelino Dias, Rita Carelli e Ronaldo Aguiar Músicos: Gustavo Vilar e Adriana Milet. Direção, Concepção, Criação Musical e Iluminação: Fernando Escrich
PERFORMANCE
15H- É Crédito ou Débito
Vários artistas (BR)
Intervenções em que artistas e público negociam a troca, compra e/ou venda de conversas, gestos, textos ou objetos simbólicos, discutindo questões sobre a sociedade de consumo e o mercado da arte. Os trabalhos incorporam ideias e ações a partir de uma genealogia artística construída desde os anos 70 que subverte o sistema institucional da arte, estabelecendo alternativas de posicionamentos face ao sistema capitalista.
Curadoria: Josué Mattos. Artistas Participantes: Filé de Peixe, Luciano Mariussi e Marta Lacerda
ARTES VISUAIS
15H- Jogo do Acervo Sesc de Arte Brasileira
Com o objetivo de aproximar o público do universo artístico por meio do contato com obras de arte, uma brincadeira de cartas com imagens de obras do acervo do SESC propõe indagações e reflexões relacionadas à arte de forma geral. Em sua segunda edição, o jogo criado especialmente para o Circuito SESC de Artes 2011 apresenta a coleção BRESSONIANAS, composta pelos fotógrafos brasileiros Carlos Moreira, Cristiano Mascaro, Flávio Damm, Juan Esteves, Marcelo Buainain, Orlando Azevedo e Tuca Vieira, que têm em suas obras a influência do fotógrafo francês Henri Cartier-Bresson.
CIRCO
16H -Grupo Teatral Turma do Biribinha (AL)
O Reencontro de Palhaço na Rua é a Alegria do Sol com a Lua
O palhaço Biribinha e seus filhos, Mixuruca e Mixaria, se apresentam numa cidade, quando aparece seu grande amigo, o palhaço Lingüiça, antigo parceiro de circo, que agora vive na rua. Lingüiça relata que não conseguira seguir outra carreira e tentara vários empregos sem obter sucesso. Neste momento, Biribinha convida seu amigo a participar do espetáculo para relembrar os velhos tempos. Acanhado, o convidado se recusa, mas é encorajado por Biribinha, que o ajuda nesta transformação visual, e então como o grande palhaço Lingüiça ele se junta ao amigo e juntos voltam ao picadeiro, aclamados pelos aplausos do Respeitável Público! Direção e texto: Teófanes Antonio e Eugênio Talma
Elenco: Teófanes Silveira, Teófanes Silveira Júnior, Eugênio Talma e Nelson Alves da Silveira Neto
DANÇA
19h- JAM
Cia Discípulos do Ritmo (SP) e convidados
O enfoque desse projeto é a pesquisa corporal no universo criativo, tendo como fonte o ambiente em que o dançarino se encontra. A música discotecada por um DJ é um importante elemento nesse processo de improvisação das linguagens de dança de rua. A Cia Discípulos do Ritmo, fundada em 1996, por Frank Ejara, desenvolve um profundo estudo sobre a origem e os fundamentos da dança urbana. Direção: Frank Ejara. Elenco: Edi Carlos Jose de Andrade, Diego Luiz de Oliveira, Everaldo De Andrade do Nascimento, André Luiz B. Martins, Israel Ramos da Silva Neto, Andre Luis Pereira dos Santos e Monika Bernardes e Silva.
VIDEORREPÓRTER
19H30Min- Alexandre Nogueira (SP)
Lapso de Tempo
Alexandre Nogueira irá captar com duas câmeras, imagens em diferentes momentos do mesmo local. A partir de uma edição especial, as imagens serão seqüenciadas, gerando um vídeo que relativiza a passagem do tempo e possibilitando olhares diferenciados sobre o cotidiano. O material será exibido em telão durante a noite do evento em cada cidade.
18H- LITERATURA
Intervenção artística com fragmentos da obra de Hilda Hilst, Passagens é uma caminhada pelo lirismo de sua obra, oferecendo aos espectadores um encontro com as palavras por meio de poemas, contos e trechos de espetáculo teatrais. O espetáculo é realizado pela união entre o Grupo Matula Teatro, fundado em 1992, e a Boa Companhia, criado em 2000, e ambos têm como principal proposta a pesquisa da linguagem cênica a partir do trabalho do ator. Direção: Moacir Ferraz. Atuação: Alice Possani, Ana Caldas, Erika Cunha e Melissa Lopes.
Textos: Hilda Hilst
20H- SHOW- ANDRÉ ABUJAMRA
Mafaro, que significa alegria na língua do Zimbabwe, é o nome do show audiovisual apresentado pelo ator, produtor, cantor, compositor e multiinstrumentista André Abujamra (Karnak e Os Mulheres Negras). Misturando sua música com a de instrumentistas de várias partes do planeta, Abujamra faz um “showfilme”, com projeção audiovisual mostrando músicos e atores virtuais que interagem com o que acontece no palco. André Abujamra começou a ter visibilidade na música nos anos 90, quando formou o grupo Os Mulheres Negras, ao lado de Maurício Pereira. Após a extinção da dupla fundou o grupo Karnak, trabalho em que mesclava pop, rock e música eletrônica com ritmos brasileiros e influências de sons de diversas partes do mundo, coletados durante viagens ao exterior. Paralelamente à banda, seguiu a sua carreira de ator, atuando em novelas, peças teatrais, filmes e comerciais, além de se dedicar à criação e produção de jingles e trilhas sonoras para cinema e teatro. Iniciou em carreira solo em 2003, lançando no ano seguinte o seu primeiro álbum, O infinito de pé.