sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Fernandópolis pode decolar?

O governo brasileiro, por ser sede de dois eventos internacionais de relevância, a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, resolveu colocar o debate sobre os Aeroportos e Aeródromos…

O governo brasileiro, por ser sede de dois eventos internacionais de relevância, a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, resolveu colocar o debate sobre os Aeroportos e Aeródromos em pauta. Nesse quesito Fernandópolis pode ter um grande ganho.

A Política Nacional de Aviação Civil tem como objetivos a integração estratégica do país, e, por isso, se faz necessário pensar em logística, infra-estrutura e mobilidade. Sendo assim recentemente o Ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Moreira Franco, tem dado agilidade ao programas de concessão de aeroportos pelo país. O exemplo mais recente é a concessão dos aeroportos de Galeão (RJ) e Confins (MG) que renderam ao Fundo de Nacional da Aviação Civil (FNAC) mais de R$ 21 bilhões.

Todos esses recursos servirão para financiar do desenvolvimento da aviação regional, de modo a capilarizar a mobilidade entre as regiões do interior do país. Nesse sentido, a SAC fez estudos prévios em que “pontuou” o aeródromo de Fernandópolis como um possível local de investimentos e restauração na região noroeste do estado. Outros aeródromos e aeroportos mais próximos, também pontuados, são os de S. J. de Rio Preto, Araçatuba e Barretos.

Nossa cidade: Fernandópolis

O Programa de Investimentos em Logística (PIL), política de investimentos em infra-estrutura do governo federal, prevê que a primeira fase de investimentos atingirá 270 aeroportos e um repasse de R$ 7,3 bilhões. Nesse sentido, o governo tem o intuito de fazer com que a concessão dos aeroportos maiores, já citados, sejam, de certa forma, financiadores do desenvolvimento da aviação regional.

O sistema de subsídio cruzado, agora através das concessões, fará com que se tenha recursos do FNAC para investir em aeródromos como o de Fernandópolis. No entanto, o fator político é algo fundamental para garantir esses investimentos.

Para conseguirmos esse papel de liderança regional e, no futuro, termos um aeroporto de médio porte, atendendo a região, é necessário a mobilização política e atuação junto aos Ministérios e junto ao Congresso Nacional. A vontade política e técnica de buscar tal benefício será determinante para sermos referência regional ou não.

Acredito que algumas outras cidades já tenham demonstrado interesse em tal investimento e tal posição perante a região, por isso, nosso tempo é curto e é urgente o esforço concentrado na viabilidade do projeto.

Nossa região possui todas a condições para recepcionar tal política, tendo em vista que possuímos, juntos, cerca de 200 mil habitantes com uma demanda razoável para viagens de média e longa distância. Posto isso, cabe agora nossas autoridades, eleitas e nomeadas, o papel de se empenhar para garantir a geração de empregos com esse projeto, a vinda de recursos do FNAC e os ganhos com tal serviço.

Fernandópolis pode sim decolar, nossa cidade já tem sua cadeira reservada em local privilegiado perante a região, basta vontade de desenvolvimento para garantir nosso pleno vôo.

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