A grande imprensa noticiou, ontem, que o Brasil fechou no mês de junho 10,9 mil empregos formais – aqueles com carteira assinada – chegando, com isso a quase 1,2 milhão empregos perdidos no primeiro semestre de 2020.
Jales deu sua modesta colaboração para esses números negativos. Em junho, a cidade perdeu 44 postos de trabalho formais, conforme dados divulgados pelo Caged. No semestre, a cidade fechou 222 empregos. Infelizmente, com as mudanças promovidas pelo governo Bolsonaro nas estatísticas do Caged, não é possível saber qual o setor – Comércio, Indústria, Construção Civil, Serviços, etc – foi mais atingido pelos cortes.
Em meio à pandemia do coronavírus, que está destruindo empregos aos montes, até que o desempenho de Jales não foi dos piores, na comparação com as principais cidades da região. Santa Fé do Sul, por exemplo, fechou apenas 04 empregos em junho, mas, no total do semestre, perdeu 790 empregos.
Votuporanga teve saldo positivo em junho, abrindo 72 empregos no mês, mas, na somatória do semestre, fechou 625 postos de trabalho. Mirassol abriu 24 empregos em junho, mas fechou 316 no semestre. São José do Rio Preto perdeu 885 empregos em junho e já contabiliza 5.682 empregos perdidos no semestre.
Desempenho melhor que Jales, só os de Fernandópolis e Tanabi. A primeira perdeu 71 empregos em junho, mas, no semestre, as perdas chegaram a apenas 191 empregos fechados. Tanabi é a única, entre as principais cidades da região, com números positivos. Em junho, Tanabi abriu 79 novos empregos e, no semestre, já abriu 149.
Entre os pequenos municípios da nossa região, destaque para Santa Albertina, que abriu 13 novos empregos em junho e terminou o semestre com 74 empregos a mais.