Fernandópolis ainda aguarda um parecer do Estado para analisar a possibilidade de ativação de um novo centro para detenção na cidade.
Desativada após uma rebelião relâmpago em 2007, as instalações da cadeia municipal de Fernandópolis acabou por ser desativada, restando aos municípios vizinhos a responsabilidade para a estalagem de presos, são elas as cidades de Jales, Estrela d’Oeste, Guarani d’Oeste, Rio Preto e Indiaporã. Os locais foram indicados pela Secretaria de Administração Penitenciária de acordo com a lotação das celas. A desocupação foi forçada pela destruição das celas durante rebelião provocada pelos presos. As celas foram queimadas e grades arrancadas.
A principio, o inicio das discussões sobre a criação de Centro de Detenção Provisório em Fernandópolis, que abriria outra alternativa para a demanda de presos da comarca, foi rejeitado pela maioria da população, e o assunto ecoou na câmara, porém as autoridades competentes tornaram a explicar, o que desmancharia o temor da palavra “Centro de detenção”. Um local adequado para a alocação de presos locais, que garanta higiene e condições dignas para os detentos e tranqüilidade e segurança para a população.
Segundo o Delegado Diomar Durval, não há como a sociedade de ausentar dos conflitos com a marginalidade, por isso meios são necessários para garantir penas justas em locais dignos, diferente da maioria das cadeias da região que completam mais de 30 anos em condições nada favoráveis para alocação dos presos.
