Bem, já é Natal né. Essa segunda-feira é das mais fakes de toda a história. Quem está trabalhando tá pesando no Natal, quem está no transito infernal de Fernandópolis tá pensando no Natal, quem não gosta do Natal, está pensando no Natal, formulando argumentos para poder falar mal.
Eu já gostei menos de Natal. Entrava em discussões sobre o quanto capitalista é a data e sobre a falsidade dos conceitos disseminados em um período especifico do ano e jogados no lixo no resto dele e etc. Ainda acho tudo isso, hoje até com mais argumentos, mas não to nem aí.
Consumam, gastem em excesso, tomem bastante vinho, comam bastante peru, sejam educados, acreditem no Papai Noel, falem mal do especial do Roberto Carlos (o povo fala mal da única coisa decente desses especiais de final de ano), façam todas as piadinhas natalinas de sempre – e eu sei bem como elas são sofríveis -, enfim, utilizem de tudo isso que o espirito natalino lhes proporciona. Ah, façam as reflexões de sempre também, para que o novo ano seja melhor e tal, (só não precisa ficar colocando imagem sobre isso no Facebook).
Bem, esse texto babaca e sem criatividade é só para desejar boas festas para a meia dúzia de leitores que tem acompanhado o que tenho escrito nesse espaço. Espaço que é meu, que eu escrevo o que eu quiser, da forma que eu bem entender. Dia 27 estamos de volta, da mesma maneira de sempre, criticando o que vemos de errado, defendendo o que acreditamos.
Em resumo, como disse a mãe do André Esteves, truta lá do Facebook “eu gosto do Jesus porque ele fala a verdade na cara desses putos“, e assim sempre seremos.
