Contratação mais cara da história do Palmeiras, o centroavante Borja perdeu espaço nesta temporada e atuou em apenas 14 jogos, com três gols marcados. O técnico Luiz Felipe Scolari explicou por que não tem utilizado muito o atacante colombiano.
“Borja pode ser criticado por quem quiser, não sendo criticado por mim… Acho que minha equipe, para jogar com ele, precisa de algumas situações diferentes. Neste momento, não podemos fazer isso. No momento que eu entender que podemos colocar, ele vai ser colocado”, afirmou Felipão.
O Palmeiras contratou Borja em fevereiro de 2017 por US$ 10,5 milhões (R$ 34 milhões, na cotação da época). Uma cláusula no contrato do atacante determina que o Palmeiras tenha que vendê-lo até o dia 17 de agosto caso não queira pagar ao Atlético Nacional US$ 3 milhões (R$11,2 milhões) adicionais.
Enquanto Borja perdeu espaço, Deyverson se consolidou como titular no comando de ataque do Palmeiras. Ele foi cobrado publicamente por Felipão na última quarta-feira por ter perdido oportunidades diante do Internacional. O treinador voltou a falar sobre o jogador e garantiu estar satisfeito com o seu desempenho em campo.
“O Deyverson tem me dado respaldo, vocês podem ter pensado que dei uma carraspana nele, sim, dei, publicamente e internamente, assim como chamei a atenção do Felipe Melo para ter cuidado nos lances. São situações que vamos administrando. O Deyverson é um atacante que gosto muito, só não quero que perca as características. Adquirir outras? Muito bom, mas não perca as dele. Eu tinha três substituições, imaginei fazer Dudu e Zé Rafael, mas aí a coisa estava feia e tínhamos de empatar. E hoje faço um elogio público ao Carlos Eduardo, que vai dar o resultado que pretendemos”, disse o treinador.