sexta, 13 de dezembro de 2024
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FEF e Unicastelo alertam para déficit imobiliário

Um estudo apresentado na noite da última quarta-feira a empreendedores da cidade em evento na Fundação Educacional de Fernandópolis alerta para uma possível falta de moradia para os universitários que…

Um estudo apresentado na noite da última quarta-feira a empreendedores da cidade em evento na Fundação Educacional de Fernandópolis alerta para uma possível falta de moradia para os universitários que vêm de outras regiões para estudar em Fernandópolis. Tanto a FEF quanto a Unicastelo têm, a cada semestre, aumentado os investimentos em novos cursos e abertura de vagas para o ensino superior, atraindo cada vez mais estudantes de outras cidades e até mesmo de outros Estados.

No entanto, o ritmo do crescimento imobiliário em Fernandópolis não tem andado no mesmo ritmo. De acordo com o estudo, só para 2007 estão sendo esperados 3.508 novos alunos na FEF e na Unicastelo. Se a projeção for considerada para o próximo triênio, serão 10.079 alunos da região de Fernandópolis e de outras regiões que vão ingressar nas faculdades fernandopolenses entre 2007 e 2009.

Se considerados apenas os estudantes que moram em locais distantes e teriam que mudar para Fernandópolis, seriam 980 alunos em busca de moradia em 2007. Ao final de 2009, esse número sobe para 3.030 universitários de outras regiões.

O alerta do estudo veio depois da análise sobre as novas moradias que estão sendo planejadas, projetadas e construídas em Fernandópolis. Segundo a pesquisa, até o final de 2007, 59 apartamentos, 79 kitinetes e 45 residências serão concluídas, com capacidade para a moradia de 568 pessoas. Considerando que neste período a cidade vai receber 980 novos cidadãos, o mercado imobiliário ainda estaria com o déficit de 412 vagas para estudantes de fora que queiram morar aqui já no próximo ano.

No evento de quarta, José Ataídes Nunes, diretor do Centro de Extensão à Comunidade, salientou ainda os resultados de outro estudo feito pelo curso de Economia da FEF. De acordo com a pesquisa, cada aluno que vem de outra região morar e estudar em Fernandópolis gasta mensalmente cerca de R$ 600, entre despesas no comércio e utilização de serviços. Logo, só em 2007, seriam despejados aproximadamente R$ 6 milhões na economia local somente por essa via.

O presidente da instituição, Luiz Vilar de Siqueira, afirmou ainda que o problema da infra-estrutura não diz respeito somente ao déficit de moradias, é preciso que os empresários também invistam em hotéis, restaurantes, espaços de lazer e demais serviços, o que traria grandes benefícios para a cidade na oferta de empregos diretos e indiretos.

E foi justamente sob essa perspectiva que as duas instituições de ensino superior decidiram chamar empreendedores locais para colocá-los a par deste cenário, incentivando os empresários para que possam prospectar um aumento no mercado imobiliário local, tirando vários projetos do papel e possibilitando a acomodação de uma massa universitária que poderá alavancar o desenvolvimento econômico local.

Fizeram parte da mesa de honra do evento Luiz Vilar de Siqueira, presidente da Fundação Educacional de Fernandópolis, Amauri Piratininga, diretor geral do Campus VII da Unicastelo, José Ataides Nunes, diretor do Centro de Extensão à Comunidade e os empresários Luiz Arakaki e José Sequini Jr.

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