segunda, 23 de dezembro de 2024
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FEF capacita agentes de combate à dengue de prefeituras da região

Em vista da grande proporção e relevância aos problemas ocasionados pelo mosquito Aedes aegypti, a FEF, em parceria com as prefeituras da região noroeste paulista, realizou capacitação de combate ao…

Em vista da grande proporção e relevância aos problemas ocasionados pelo mosquito Aedes aegypti, a FEF, em parceria com as prefeituras da região noroeste paulista, realizou capacitação de combate ao mosquito transmissor dos vírus causadores da Dengue, Chikungunya e Zika.

O evento ocorreu de forma gratuita para as 68 prefeituras da nossa região e estados vizinhos, tendo como público alvo: gestores municipais de saúde do SUS, Enfermeiros, Agentes Comunitários de Saúde, Agentes de Controle de Vetores, entre outros profissionais de saúde de nível superior e técnico. Os participantes consideraram a capacitação como de altíssimo nível de importância. Nessa capacitação foi apresentada o histórico do nome dessas três doenças, a epidemiologia, definição, modos de transmissão já comprovados e os que estão aguardando comprovações os sinais e sintomas e as principais diferenças entre elas, a importância do diagnóstico precoce e o acompanhamento clínico dos pacientes, ou seja, do manejo clínico adequado dos casos pela equipe de saúde das Unidades Básicas de Saúde, UPA, Pronto Socorros e no ambiente hospitalar, e as principais complicações de cada um dessas três doenças. Também foi enfatizada a importância da notificação imediata dos casos, mesmo que a simples suspeita, no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), a realização das visitas domiciliárias entre outras medidas de controle.

O evento foi ministrado pelo Prof. Dr. José Martins Pinto Neto, enfermeiro, que possui vasta experiência no assunto. O professor destacou que capacitações como esta são importantes para a atualização dos conhecimentos dos profissionais de saúde e uma atuação profissional segura. Destacou também que grande maioria das cidades brasileiras possuem enormes deficiências no sistema de saneamento básico que aliados a um conjunto de outros fatores socioeconômicos e culturais e o padrão de consumo da população brasileira constituem em fatores que favorecem a presença desse mosquito nesse imenso país cuja maior parte do seu território encontra-se em zonas tropicais e subtropicais.

E concluiu dizendo que, por ainda, não existirem vacinas contra tais doenças, a melhor forma é a prevenção, principalmente, com a participação de cada cidadão na luta para a eliminação de todos os criadouros desse mosquito, já amplamente divulgado pela imprensa brasileira há muitos anos.

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