A faxineira Carmen Moreno, 31 anos, de Sevilha, na Espanha, fez valer todo o tempo que gastou com sua série favorita, CSI: Crime Scene Investigation.
A série basicamente explica como a ciência pode ser usada a favor da polícia quando a cena do crime é investigada corretamente. A faxineira trabalha em um parque onde uma mulher foi encontrada morta em um banco. A polícia forense concluiu que se tratava de um suicídio, liberando a cena do crime. Quando Carmen chegou para limpar a bagunça, acabou encontrando lenços e protetores íntimos sujos de sangue quando varria as folhas.
Ela não entendeu como a polícia não tinha encontrado aquilo e resolveu colocar os anos de aprendizado com CSI em prática. Como não tinha luvas, usou sacolas plásticas para pegar cada uma das provas e embalou-as separadamente em oito saquinhos. Na sala de autópsia, os peritos descobriram que a mulher não tinha se suicidado e, sim, morrido por conta dos ferimentos de um estupro. Quando os agentes ligaram para a equipe de limpeza para perguntar se tinham achado algo, Carmen estava pronta para apresentar suas evidências, coletadas com esmero.
A polícia encontrou vestígios do DNA de um homem no material recolhido pela faxineira e acabaram chegando ao autor do crime, um homem de 46 anos com histórico anterior de violência, informa a Super Interessante. Três dias depois, ele foi encontrado e preso. Se página de internet tivesse trilha sonora, entraria agora a musiquinha tema de CSI. Grande Carmen.