sábado, 23 de novembro de 2024
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Faustão: Ministério da Saúde registra aumento de doação de órgãos

Depois da notícia de que o apresentador Faustão teria de ser submetido a um transplante de coração, e que havia sido inserido na lista prioritária de doação, o Ministério da…

Depois da notícia de que o apresentador Faustão teria de ser submetido a um transplante de coração, e que havia sido inserido na lista prioritária de doação, o Ministério da Saúde passou a registrar um aumento significativo no número de notificações e de doações nesta semana. Os órgãos estaduais de transplantes estão reportando esse aumento à pasta. A informação foi divulgada por Daniela Salomão, coordenadora do SNT (Sistema Nacional de Transplantes).

De acordo com Daniela, o aumento nos registros de doação ocorreu depois das notícias sobre Faustão. À imprensa, ela disse: “Está sendo um momento importante no sentido de a sociedade discutir e saber o que é, para que serve e como funciona o Sistema Nacional de Transplantes”.

O caso de Faustão chama atenção para a importância da doação
Porém, ainda não há dados oficiais sobre as doações de órgão. Isso porque os números são fechados mensalmente. No entanto, segundo a coordenadora, entre os meses de agosto e setembro, espera-se um bom resultado e, consequentemente, um revigoramento dos debates sobre doação de órgãos em todo o país.

A coordenadora, segundo o portal UOL, comenta ainda: “Nós temos visto muitas pessoas tirarem dúvidas, fazerem perguntas e se interessando. E os Estados já têm nos informado sobre um número maior de notificações e doações. Em setembro, o Ministério vai lançar nossa campanha sobre o tema, já que é o mês do dia do doador. E nós esperamos ter um onda de mudança de comportamento nesse período, com um aumento das autorizações para doação”.

A doença do apresentador Faustão divulgada na mídia pode conscientizar as pessoas. A esperança dos profissionais de saúde é de que o caso grave do apresentador desperte o interesse do país para reduzir a alta taxa de recusa de doações pelas famílias. Em 2022, o índice de doação foi o menor dos últimos sete anos.

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