Um expediente utilizado por uma farmácia de Fernandópolis, exercido durante os anos de 2005 e 2006, transformou-se em um golpe de R$ 264 mil na Fundação Cesp. Segundo o delegado Ailton Canato, da DIG, vários médicos começaram a registrar boletins de ocorrência para preservação de direito, após a Fundação Cesp ligar para os profissionais da saúde da cidade, em busca de “confirmar” dados de receitas enviadas por uma farmácia local à PrevSaúde, empresa de auditoria contratada pela Fundação Cesp para avaliar e validar as solicitações de descontos em medicamentos em um estabelecimento conveniado com a Fundação.
Ex-funcionários da Cesp (Companhia Energética de São Paulo), apresentavam no momento da compra de seus remédios, uma cópia das receitas médicas – que ficavam retidas na farmácia. O responsável pelas vendas concedia o devido desconto e posteriormente remetia as cópias à PrevSaúde e aguardava o reembolso referente ao desconto concedido.
Os valores desse reembolso eram pagos pela Fundação Cesp. A reportagem do Diário Regional apurou algumas diferenças de valores enviados pela farmácia à PrevSaúde.
