sábado, 16 de novembro de 2024
Pesquisar
Close this search box.

Familiares estão assustados com violência de duplo homicídio

Duas mulheres foram encontradas mortas no final da tarde de segunda-feira (08), no Jardim das Oliveiras, em Rio Preto. O homem que as encontrou relatou à polícia que havia muito…

Duas mulheres foram encontradas mortas no final da tarde de segunda-feira (08), no Jardim das Oliveiras, em Rio Preto.

O homem que as encontrou relatou à polícia que havia muito sangue pelo local e os corpos estavam com ferimentos profundos na cabeça.

De acordo com o boletim de ocorrência, um funcionário da fazenda, que estava trabalhando próximo, ouviu gritos das mulheres e foi até o imóvel. Como ninguém o atendeu quando ele chamou, ligou para o patrão e pediu autorização para entrar na casa.
Depois de autorizado, o homem entrou e encontrou os corpos de Clarice Thomé de Souza Costa, de 59 anos, caído na cozinha, e de Eliana Costa, de 56 anos, na cama do quarto. Ambas estavam ensanguentadas e com ferimentos profundos na cabeça.

O homem ligou para o marido de uma das vítimas, que acionou a polícia. Ao chegarem na fazenda, foram constatados os óbitos.

As mulheres são cunhadas e moravam juntas na mesma casa. Os corpos foram velados juntos, no salão principal, e sepultados no Cemitério São João Batista. Familiares e amigos que participaram do velório relataram que estão muito assustados e com medo de falar.
Uma amiga da família, que preferiu não se identificar, mora perto da casa onde aconteceu o crime. Ela contou que todos estão muito assustados e que ainda não entenderam o motivo de tanta violência. “Nós não sabemos bem o que aconteceu. Não temos informações da polícia e nem da investigação. Só sabemos que elas morreram”, disse.

Outro familiar de Clarice, que também estava no velório, disse que toda a família está muito abalada. “Elas eram cunhadas. A Eliana era solteira e a Clarice, casada com o irmão dela. O marido dela não quer falar e não quer que ninguém fale”, explicou.
De acordo com informações da funerária, os corpos de Clarice e Eliana tinham ferimentos profundos apenas na região da cabeça.

A perícia esteve no local e não encontrou sinais de arrombamento no imóvel. Também não havia nenhum instrumento que pudesse ser caracterizado como a arma usada no crime.
O delegado André Balura, da DIG, Delegacia de Investigações Gerais, está à frente das investigações. Até o momento não há suspeitos. A polícia encontrou uma bolsa com documentos e dinheiro, o que descaracteriza o crime de latrocínio.

Notícias relacionadas