segunda, 18 de novembro de 2024
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Familiares de bebê protestam em frente à creche

A polícia deve ouvir ainda nesta semana os funcionários da creche “Pedacinho da Lua”, localizada na zona norte de São Paulo, onde estava o bebê Gabriel, de 7 meses, que…

A polícia deve ouvir ainda nesta semana os funcionários da creche “Pedacinho da Lua”, localizada na zona norte de São Paulo, onde estava o bebê Gabriel, de 7 meses, que morreu de parada cardiorrespiratória na última sexta-feira (25). Em protesto, familiares de Gabriel realizam, desde o início da manhã desta segunda-feira, um protesto em frente à creche.

Os pais, em entrevista ao “Fantástico”, alegaram que houve negligência por parte dos empregados já que, segundo eles, quando a criança foi entregue à creche estava “bem de saúde”. Segundo a mãe da criança, identificada como Josefa, Gabriel foi entregue às 11h à escola e estava “feliz, contente e sem nenhuma doença”.

A direção da creche nega as acusações e classifica o caso como “fatalidade”. Por meio de nota, ela informa que a “escola (…) é personagem de uma fatalidade”. “As escolas legalizadas como a nossa, passam por avaliações freqüentes dos inspetores da prefeitura que constatam a conformidade de nossas práticas”, destaca a creche.

“As acusações à escola como pré-ciência de maus tratos, má qualidade de alimentação, falta de funcionários, dentre outras barbaridades que estão sendo veiculadas, se analisadas com um pouco de bom senso e razão, percebe-se que não encontram respaldo e são fruto de oportunismo e falta de sensibilidade”, acrescenta, por meio de nota.

Segundo a família, a morte do bebê só foi constatada quando o pai, Júlio Cezar Ribeira, foi buscá-lo. Ele conta que esperou por cerca de 5 minutos até uma funcionária avisá-lo que Gabriel “estava roxo”. Júlio chegou a levar o filho para um hospital, mas, após tentativa para reanimar a criança por 40 minutos, ela não resistiu e morreu.

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