quarta-feira, 23 de outubro de 2024
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Família quer a prisão de Boccia na Itália

A brasileira Renata Almeida D’Agostino não deverá viajar esta semana à Itália para tentar buscar o filho Andrea, raptado pelo pai, Antônio Boccia, domingo passado em Fernandópolis. Ela foi orientada…

A brasileira Renata Almeida D’Agostino não deverá viajar esta semana à Itália para tentar buscar o filho Andrea, raptado pelo pai, Antônio Boccia, domingo passado em Fernandópolis. Ela foi orientada pela delegada Eda Leci Honorato a aguardar a conclusão dos depoimentos e uma decisão da Justiça, que pode decretar a prisão de Boccia.

Renata havia planejado a viagem para esta quinta-feira, mas teve de permanecer em Fernandópolis porque a delegada foi a Rio Preto tomar depoimento do casal visto com o empresário no aeroporto. Devem ser ouvidos hoje dois taxistas que teriam sido consultados por ele sobre uma viagem a Foz do Iguaçu (PR).

Familiares da mãe prestaram depoimento na Delegacia da Mulher nesta quarta-feira, sobre a presença de Antonio Boccia no edifício onde moram os parentes dela.

A possibilidade do pedido de prisão depende de novo pedido à Justiça, já que o processo em andamento trata apenas da busca e apreensão de Andrea, com liminar concedida pelo juiz Alceu Corrêa Júnior.

Desde ontem o caso está sendo tratado pelo juiz da Infância e Juventude, Evandro Pelarin, que havia se afastado do cargo por cinco dias, por motivos particulares.

Boccia nega
Por telefone, o italiano negou a repórteres da TV Tem a acusação de rapto e afirma possuir a guarda judicial da criança. Ele também negou que tenha sido condenado por pedofilia pela Justiça italiana, como disse Renata à imprensa.

Sobre a criança, Boccia disse que está bem e que não tem intenção de retornar ao Brasil.

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