sábado, 23 de novembro de 2024
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Família Bolsonaro tem claros vínculos com milícia do Rio, diz PT

O PT (Partido dos Trabalhadores) afirmou nesta 3ª feira (24.out.2023) que os ataques no Rio de Janeiro “são obra da milícia que domina grande parte da cidade e tem claros…

O PT (Partido dos Trabalhadores) afirmou nesta 3ª feira (24.out.2023) que os ataques no Rio de Janeiro “são obra da milícia que domina grande parte da cidade e tem claros vínculos” com a família do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo a legenda, o governo Bolsonaro “facilitou o acesso a armas de fogo, que acabaram nas mãos de milicianos e do crime organizado”.

Na 2ª feira (23.out), o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), informou que ao menos 35 ônibus foram queimados na zona oeste do Rio de Janeiro. Os ataques começaram depois da morte do sobrinho do chefe da milícia Zinho, Matheus da Silva Rezende. Conhecido como Teteu e Faustão, ele foi baleado em operação da Polícia Civil do Estado.

A nota do PT foi publicada depois de o senador e ex-vice-presidente, general Hamilton Mourão (Republicanos-RS), chamar a milícia de “Hamas brasileiro” e questionar se o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) irá “passar pano” para os episódios no Rio.

O PT afirmou ser “muita cara de pau” de Mourão relacionar a legenda com a milícia do Rio e disse que apoiadores do ex-presidente “continuam a usar o jogo sujo e a mentira como instrumentos para fazer política”. Mencionou, por exemplo:

a intervenção federal de 2018 na capital fluminense, que foi comandada pelo general Braga Netto (PL), candidato a vice-presidente na chapa com o ex-presidente em 2022. Segundo o PT, “as milícias cariocas cresceram em força, poder e armas durante o governo Bolsonaro” e no período de intervenção; e
a acusação de que o senador e filho de Bolsonaro, Flávio Bolsonaro (PL-RJ), empregou a mulher do ex-policial militar Adriano da Nóbrega, acusado de comandar milícia no Rio, como funcionária fantasma em seu gabinete.

A presidente do PT Nacional, deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), afirmou em publicação em seu perfil no X (ex-Twitter) que “o que o Rio está vivendo é responsabilidade das milícias, fortalecidas por gente como Bolsonaro e seus comparsas”.

“Pregaram o ódio, homenagearam bandidos, liberaram armas a esmo, que foram parar nas mãos do crime organizado, estiveram envolvidos na tentativa de golpe, que culminou no 8 de janeiro, e agora cobram do PT?! Quem passa pano pra bandidagem é o vice Mourão, cúmplice de todo esse caos, que quer anistiar golpistas”, escreveu.

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