sábado, 16 de novembro de 2024
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Fake das rádios: cortina de fumaça não esconde casos Roberto Jefferson

Esta nova Fake News, como em todas as outras 116 já condenadas pela Justiça Eleitoral, gerando 116 direitos de resposta ao candidato Lula (PT), visa vender uma imagem de “candidato…

Esta nova Fake News, como em todas as outras 116 já condenadas pela Justiça Eleitoral, gerando 116 direitos de resposta ao candidato Lula (PT), visa vender uma imagem de “candidato prejudicado” a Jair Bolsonaro (PL).

Nesta falsa notícia, a primeira grande mentira é que uma suposta “investigação”, só se realizada possivelmente por alguns arapongas de Bolsonaro, visaria averiguar a “grade de inserções distribuída pela Justiça Eleitoral em todo o período de campanha”.

Em primeiro lugar, não é a Justiça Eleitoral que envia inserções às rádios, diferente do horário eleitoral gratuito. As inserções são spots de 30 segundos que vão ao ar durante toda a programação. O horário eleitoral gratuito nas rádios têm 20 minutos e vai ao ar às 7h e às 12h, todos os dias.
Cada coligação ou partido político responsável por uma candidatura cuida do envio dessas inserções diretamente com as rádios, não passa pela Justiça Eleitoral.

Há também spots com inserções institucionais do próprio TSE. Ou seja, aos responsáveis por cada campanha basta acompanhar o andamento da programação das inserções e, em caso de alguma irregularidade, entrar em contato com a própria rádio, ou formalizar uma reclamação formal à Justiça Eleitoral dentro de 48h.

No caso da reclamação da campanha de Bolsonaro, que deu origem a essa Fake News “das rádios”, ministros-marqueteiros, alegam que Bolsonaro estaria sendo prejudicado por várias rádios do Brasil por ter menos inserções diárias do que o candidato do PT, Lula. Isso estaria acontecendo há algumas semanas, mas só agora, às vésperas da eleição, que acontece neste domingo, dia 30, é que a campanha de Bolsonaro teria “se tocado”. Conversa para boi dormir.

Vale lembrar que Lula aparece liderando a corrida eleitoral neste segundo turno, indicando que vencerá novamente, como aconteceu no primeiro turno.
Rádios citadas na suposta denúncia já informaram que a campanha de Bolsonaro, sob responsabilidade de seu partido, o PL, não teria enviado os spots das inserções em diversas datas neste segundo turno.

E o ciclo de Fake News se repete ao redor da campanha de Bolsonaro, aqui em São Paulo, o candidato do PT, Fernando Haddad, aparece em empate técnico com Tarcísio de Freitas, neste segundo turno.

Por aqui, armou-se um suposto “atentado”, que não teve nada de atentado contra Tarcísio, durante visita do candidato a Paraisópolis, na capital paulista.

Um policial militar que participou de um tiroteio em Paraisópolis, Zona Sul, disse que adulterou a cena do crime alegando temer que objetos fossem retirados do local por outras pessoas. Os fatos ocorreram dia 17 deste mês.

Um suspeito morreu na ação e este homicídio também será investigado. Há indícios de uma suposta execução, que daria mais “legitimidade” a uma possível Fake News. A que ponto chegamos.

Diretório do PT – Fernandópolis

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