Um advogado rio-pretense acusa na Justiça o Facebook de censura e pede indenização de R$ 10 mil.
O advogado diz que a site de relacionamento social excluiu sua página do ar, alegando violação dos padrões da comunidade, após ele ter feito comentários defendendo a suposta eficácia do tratamento precoce da Covid-19 com o vermífugo Ivermectina.
“As constantes censuras às publicações sr. Tiago Rizzato Alécio ocorrem pelo fato de os Requeridos (Facebook) julgarem o conteúdo das manifestações como “falsas”, “discurso de ódio” e “desinformações”. Ao impedir o compartilhamento de informações e retirar do ar a página do Requerente na rede social, os Réus induzem os demais usuários a acreditar que o Autor estaria tentando enganar seus “amigos” sobre os efeitos dos fármacos que compõem o tratamento precoce”, diz o advogado em sua defesa.
Nos comentários sobre o tratamento precoce, Alécio escreveu que “lockdown é o caralho (SIC). Profilaxia e tratamento precoce já teriam resolvido essa merda de pandemia criada pela China e pelas indústrias farmacêuticas”. Para o Facebook, porém, as afirmações não são corretas, já que todos os estudos e pesquisas científicas apontam que não existe “tratamento precoce” nem “profilaxia” para evitar a infecção pelo novo coronavírus.
Nos pedidos, além da indenização por dano moral, o advogado pede a republicação de suas postagem. O juiz do Juizado Especial Cível Cristiano Jarreta Coelho negou a liminar e disse que vai reavalizar sua posição após a contestação do Facebook.