A Facchini, por meio de sua assessora de comunicação Cláudia Brandão, informou no final da tarde de ontem que a empresa sempre possuiu o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB). Segundo ela, a informação publicada de que o documento não existia, o que conseqüentemente tornava a empresa ilegal, foi desmentido com o documento em mãos e não condiz com a verdade dos fatos. Datado de 14 de agosto de 2007, o Corpo de Bombeiros cientificou que a Facchini possuía todas as medidas de segurança contra incêndio. O AVCB é de número 535973 e o número do processo que consta no documento é PT/1332/0052/2006. Quem assina é o tenente Orival Santana Júnior. A polêmica de que a empresa não possuía o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros veio à tona após o incidente registrado na tarde do dia 25 de julho, que em razão de um incêndio 11 veículos que estavam estacionado nas ruas ao redor da unidade I, localizada no Distrito Industrial I, bairro Pozzobon, foram queimados. De acordo com Cláudia, no período em que o incêndio aconteceu a empresa já tinha o AVCB, mas ele estava em processo de alteração no Corpo de Bombeiros em razão de mudanças que a Facchini estava fazendo no sistema interno de segurança. “Nós sempre possuímos esse documento, só que com as mudanças foi solicitado ao Corpo de Bombeiros que um novo Auto de Vistoria fosse feito. Agora falar que não tínhamos não condiz com a verdade, tanto que temos como provar”, frisou. No último dia 30 saiu o resultado do laudo que comprovou falha operacional no fato do incêndio de julho. Neste caso, foi aberto inquérito pelo 2º Distrito Policial para apurar se houve danos ambientais. Segundo Cláudia, não há o que questionar quanto ao resultado da avaliação feita pelos peritos e agora o próximo passo é aguardar o resultado final deste processo, que deverá ser divulgado num prazo de até 30 dias.
Seguro
Dos 11 carros incendiados, 10 eram de funcionários e o outro de um morador. Na época, a diretora de Gestão de Pessoas da empresa, Gislaine Trevisan, disse que todo os prejudicados seriam auxiliados. “A empresa tem seguro e estamos recorrendo, temos perito, vai ter perícia de seguro, de policial, por que o mais importante para nós é saber o que ocorreu. O seguro da empresa vai cobrir todos. Alguns com certa necessidade estamos conversando”, disse.
