quinta-feira, 19 de setembro de 2024
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Expô e sua identidade

No mês passado foi feito o lançamento da comissão que vai gerenciar a Expo de 2012. Com a presença de autoridades, imprensa e representantes de entidades o presidente da festa…

No mês passado foi feito o lançamento da comissão que vai gerenciar a Expo de 2012. Com a presença de autoridades, imprensa e representantes de entidades o presidente da festa Gutinho Sisto apresentou detalhes de como será a maior festa da região. Serão 11 dias e para não cair na mesmice no próximo ano vamos ter 4 shows duplos, e as demais atrações serão anunciadas assim que forem contratadas.

A tradição desta festa impõe crescimento, novidades e melhorias todos os anos. Os presidentes se desdobram e isto tem sido percebidos mesmo com as dificuldades, o fato é que nesta matéria Fernandópolis é bem superior até de Rio Preto. Há mais de 40 anos que o fernandopolense respira expo e sua auto estima é elevada com a realização deste evento.

Nas primeiras edições, ainda de maneira singela, porém suntuosa para a época, o recinto construído pelo então prefeito Percy Semeghini abrigou festas que marcaram época com exposições de gado, produtos agrícolas, parque de diversões, barracas simples, mas os shows sempre memoráveis.

Com o passar do tempo a festa se profissionalizou, passou a cobrar ingresso, o recinto sofreu mudanças radicais, os grandes artistas que se despontam na mídia nacional passaram a usar Fernandópolis em seus roteiros de shows.

Os tempos mudam e a forma como se vê a Expô também mudou radicalmente. Mas a grande diferença que marca o passado e o presente da Expô é sua identidade. Naquela época o recinto era visitado por famílias, hoje o foco da festa é shows.

E nas ultimas edições da festa não tem existido show no último dia e o público tem sido bem abaixo dos demais. Tenho visto pessoas voltarem da Expô por volta das oito da noite, cabisbaixos esperando ver show ou uma queima de fogos.

Tudo bem que as coisas possam ser diferentes, não sou nostálgico, ou quero que os tempos passados voltem, porém não dá para abdicar a história e uma tradição, uma identidade conquistada.

Penso que neste dia, o último dia da festa, devesse se resgatar o público família e colocar um show com enfoque religioso. A crescente cultura cristã tem feito destacar grandes nomes da música do cenário católico e evangélico. Neste dia se aumentaria vendas e fecharia a festa com chave de ouro e grande público.

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