O Comando Militar do Sudeste poderá desativar a unidade do Tiro de Guerra de Fernandópolis, em agosto, se não forem realizadas reformas e adequadações no prédio, no Jardim Paulista. A ameaça põe em risco um convênio entre a Prefeitura e o Ministério das Forças Armadas para a formação de atiradores na cidade. O TG funciona no mesmo local desde outubro de 1977.
O Diário teve acesso à informação através de vereadores, que falaram com comandantes e com o sargento do Exército Severino Justino Felipe, responsável pela unidade desde 2005. O oficial preferiu não dar entrevista. Disse apenas que o prédio é inadequado para a instrução de soldados e que necessita de reforma urgente.
Em visita a cidade, em junho, o Comando Militar reprovou as instalações devido, inclusive, ao vazamento de esgoto numa sala e a falta de alojamento para atiradores. Não há sala para vestiário e local para treinamentos de campo. Os exercícios são apenas teóricos.
O diretor municipal de Obras, José Luiz Mastrocola, disse que a Prefeitura está fazendo tudo que os militares pediram. “Estamos atendendo prontamente o que foi solicitado”, disse. O Diário apurou que a Prefeitura está fornecendo mão-de-obra, mas os materiais de construção foram doados pela empresa Secol.