Depois de ter o registro coletivo indeferido pela Justiça, a Coligação Renovação Já formada pelos partidos PMDB, PMN, PHS, PSOL e PPL, deve encarar novo problemas na Justiça Eleitoral, antes de disputarem as eleições.
O problema dessa vez é com a candidatura ao Executivo de Carlos Lima e Jeder Rissato.
Segundo a Justiça Eleitoral, a candidatura de ambos foi impugnada após denúncia protocolada na tarde desta quarta-feira (18) por Rodrigo Ortunho que também é candidato pelo PSC que apóia a candidatura da ex-prefeita Ana Bim.
Ainda segundo o documento protocolado na 150º Zona Eleitoral de Fernandópolis, a impugnação de Lima e Rissato se deu pelo atraso na entrega de documentação e por desrespeito ao Estatuto Partidário ao realizar uma “Convenção Extraordinária” que decidiu pela candidatura de ambos.
Lima assim como Rissato já foram notificados tem o prazo de 7 dias para estabelecerem suas defesas ao juiz Vinicius Castrequini Bufullin.
Segundo Carlos Lima a denúncia é uma afronta a democracia brasileira, ao tentar impedir que o cidadão comum se lance candidato.
O caso ficou complicado também para os partidos da coligação que deixarão de computar todos os votos na soma geral. Numa coligação normal todos os vereadores recebem os votos e o volume é somado e dividido pelo Quoeficiente Eleitoral que em Fernandópolis deverá chegar a 3,5 mil votos.
Se a coligação obtiver 8 mil votos, apenas dois vereadores serão eleitos, mas neste caso dos partidos PMDB, PMN, PHS, PSOL e PPL, o quoeficiente terá que ser atingido individualmente, ou seja, cada vereador terá que ter os mesmos 3,5 mil votos para se eleger.