segunda, 23 de dezembro de 2024
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Excesso de limpeza pode fazer mal à saúde

Desde cedo aprendemos que o descuido com a higiene pode ocasionar algumas doenças. Por outro lado, seu excesso também pode ser prejudicial à saúde. É o que diz um estudo…

Desde cedo aprendemos que o descuido com a higiene pode ocasionar algumas doenças. Por outro lado, seu excesso também pode ser prejudicial à saúde. É o que diz um estudo realizado pela School of Medicine da Universidade da Califórnia, em San Diego.

De acordo com a pesquisa, a limpeza em excesso elimina uma bactéria chamada estafilococos, presente de forma natural na pele, que inibe a inflamação agressiva na região após um ferimento.

Especialistas explicam que ao exageramos na higienização, o corpo não tem tempo suficiente para criar anticorpos, uma vez que o tempo de exposição à bactéria é pouco para que isso aconteça.

Higiene na medida certa reduz o índice de bactérias

Outra pesquisa realizada pela Universidade da Califórnia analisou os hábitos de higiene pessoal de cerca de 140 mulheres. Os resultados afirmaram que aquelas com cuidados abusivos de higiene desequilibraram a concentração de microrganismos na vagina.

Por conta disso, aumentou-se o risco de vaginose bacteriana, doença que provoca corrimento com odor desagradável na região. De acordo com profissionais, quando a higiene é realizada na medida certa, reduz-se a quantidade de bactérias sem eliminá-las totalmente.

Assim, além de dar para se proteger contra possíveis infecções, permite que o nosso sistema de defesa consiga reconheça, de forma apropriada, todas as bactérias causadoras de doenças, agindo no combate delas.

Dentre as principais áreas de limpeza, a higienização das mãos ainda é a mais importante de todas, seguida pela higiene oral. Segundo especialistas, o álcool gel ajuda na higienização das mãos, porém não substitui a água e o sabão. Então, ele seria útil quando não temos onde lavá-las.

Atenção

Produtos químicos para limpeza, como, por exemplo, os desinfetantes, são substâncias que podem causar problemas nas peles e mucosas. Por isso, devem ser utilizados somente em situações específicas.

Por exemplo, compartilhamento de vasos sanitários, convívio com pessoas com quadros de doenças transmissíveis por via fecal-oral, como Hepatite A ou uma diarreia aguda.

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