O ex-vereador do município de Catiguá, Sérgio Cândido (PTB), 38 anos, conhecido por ‘Serginho do Pronto-Socorro’, foi preso suspeito de praticar os crimes de corrupção de menor, cárcere privado e estupro, na tarde da última terça-feira.
De acordo com as informações da Polícia Militar, a vítima G. L., 15 anos, e sua mãe V. B. G., 38 anos, afirmaram que, na segunda-feira, por volta das 22 horas, a menor estava em uma rua quando foi abordada por Cândido, que estava em um veículo Palio, vinho.
No momento da abordagem, o ex-vereador teria a obrigado, segundo a versão da garota, a entrar no interior do automóvel e a levou até uma mata, onde tentou manter relação sexual, porém sem êxito.
Em seguida, o suspeito levou a menor até sua residência, localizada no bairro São Sebastião e a trancou em um dos quartos. Durante algum tempo, Cândido ameaçou a menina e tentou arrancar as suas roupas, até que, em um determinado momento, conseguiu. Contra a vontade da vítima, o ex-vereador praticou relação sexual e a ameaçou ao dizer que sofreria represália caso informasse o fato a alguém ou à polícia. Às 11 horas da terça-feira, G. foi liberada do cativeiro ao ser abandonada próxima a uma escola estadual. A menor contou o que havia acontecido para os seus familiares, que em seguida procuraram o Conselho Tutelar. O caso foi apresentado na delegacia do município e, por determinação da autoridade, policiais militares e civis realizaram patrulhamento e localizaram o suspeito que, de imediato negou os fatos. Porém, posteriormente, confessou o delito, segundo a PM. A vítima foi conduzida ao Instituto Médico Legal (IML) de Catanduva para exame de corpo de delito. O suspeito recebeu voz de prisão pelos crimes de corrupção de menor, cárcere privado e estupro. A reportagem do Notícia da Manhã tentou conversar com a família da vítima, que se negou a dar qualquer tipo de informação. O delegado que atendeu a ocorrência não foi localizado para falar sobre o assunto. Cândido foi encaminhado para a Cadeia Pública de Catanduva.
O delegado Seccional de Catanduva, Édson Antônio Ermenegildo, afirmou à reportagem do NM que, por não saber das informações sobre o caso, não poderia falar nada sobre a ocorrência. Em situações como essa registrada no município de Catiguá o suspeito fica preso até a apreciação da justiça. “Em crimes considerados hediondos como o de estupro, o suspeito fica preso, porém depende da avaliação do Juiz. O enquadramento da delegacia e a autoridade policial são provisórios e vão valer depois do entendimento do Ministério Público e do Judiciário”, explicou Ermenegildo.