domingo, 24 de novembro de 2024
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Ex-prefeito é denunciado na Operação Fratelli; Vilar desconhece ação do MPF

O ex-prefeito de Fernandópolis, Luiz Vilar de Siqueira (DEM) disse na manhã desta quinta-feira que desconhece as acusações formuladas pelo Ministério Público Federal em denúncia de fraude em licitação, formação…

O ex-prefeito de Fernandópolis, Luiz Vilar de Siqueira (DEM) disse na manhã desta quinta-feira que desconhece as acusações formuladas pelo Ministério Público Federal em denúncia de fraude em licitação, formação de quadrilha e falsidade ideológica.

Vilar informou que já esteve prestando depoimento ao Gaeco e até então não tinha sido acusado de nenhum crime, já que teve acesso a toda denúncia desde o início das investigações em 2007 até o início deste ano.

Ele disse que vai aguarda a formalização da denúncia publicada hoje por um jornal de Rio Preto para poder falar sobre o assunto, mas garantiu que todas as licitações foram feitas de acordo com a Lei, tendo a participação de advogados e funcionários da prefeitura que realizaram os certames.

“A Demop, empresa de asfalto, começou a atuar na região em Fernandópolis na época que o Rui Okuma era prefeito e depois continuou a participando e ganhando obras na gestão da Ana Bim e quando fui prefeito. Quando comandei a cidade, a Demop realizou duas grandes obras que foi as Avenidas Getúlio Vargas e parte da Raul Gonçalves, que era dinheiro repassado pela Sabesp em contrato de renovação da concessão”, disse Vilar.

Luiz Vilar foi denunciado ontem pelo MPF de Jales em um suposto favorecimento ao Grupo Scamatti em licitações realizadas durante a sua gestão em 2010 que somam R$ 5,5 milhões. A investigação do procurador Thiago Nobre em parceria com a Polícia Federal aponta irregularidades em três processos licitatórios na prefeitura de Fernandópolis. Não foi revelado se os valores são referentes a convênios destinados a obras de recapeamento asfáltico – alvo principal da operação Fratelli.

As denuncia referente à Operação Fratelli atingiram mais de 20 cidades e funcionários e ex-prefeitos das prefeituras foram citados nas ações.

A aparição do nome do empresário e ex-secretário de Vilar, Neoclair Morales, foi surpresa, já que ele era um dos responsáveis pela pasta do Desenvolvimento Econômico do município de Fernandópolis e teoricamente não tinha participação ativa nas licitações.

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