Mesmo não tendo apresentado nenhuma prova concreta, o ex-prefeito de Mirassol Edilson Garcia (PL) disse nessa terça-feira, que suas provas sobre a existência de um esquema de corrupção na cidade vão “derrubar” a Câmara e a prefeita Cristina Gordo (PMDB). Ele prestou depoimento na Delegacia Seccional, mas não teria revelado nada novo.
O ex-prefeito de Mirassol Edilson Garcia Coelho (PL) revelou que empresários e advogados estariam envolvidos no esquema de corrupção na cidade. Sem citar nomes, Coelho afirmou que na hora certa esses nomes aparecerão. Intimado a depor ao delegado Silas José dos Santos sobre a existência de um “mensalinho”, pago a vereadores e até à prefeita Cristina Gordo Peres (PMDB), o ex-prefeito não acrescentou nenhum dado novo ao depoimento.
Coelho teria apresentado ao delegado, um documento, cujo teor não foi revelado, onde estariam algumas informações para auxiliar nas investigações. Ele chegou à sede da Polícia Civil, acompanhado do advogado Bension Colosvosky.
Em entrevista ao Rio Preto News, Garcia afirmou ter provas de tudo o vem falando sobre o pagamento de propina a vereadores de Mirassol, inclusive a membros da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), instalada para apurar denúncias contra ele, que resultaram na cassação de seu mandato.
O ex-prefeito de Mirassol garantiu que suas provas contra políticos da cidade, “vão derrubar a Câmara e a prefeita. Vão mesmo”, disse. Sem apresentar provas, garantiu que elas existem e irão aparecer no momento adequado, “se eu falar agora, com certeza os caras (vereadores e outros envolvidos) vão cair matando, tentando me destruir”, afirmou.
Para Edilson Garcia, as investigações da CPI não foram sérias. Ele disse que os vereadores quebraram o sigilo bancário de suas filhas e outros parentes, “e as minhas contas não foram mexidas. Qual a razão?”, questionou. Ele desafiou os vereadores a abrirem as suas contas.
A prefeita Cristina Gordo e os vereadores, membros da CPI não foram localizados para comentar as declarações de Edilson Garcia. O delegado Silas José dos Santos se resumiu a dizer que o inquérito aberto pela Seccional de Polícia corre em segredo.
