sexta, 22 de novembro de 2024
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Ex-prefeita Ana Bim é indiciada em ação civil pública

A ex-prefeita de Fernandópolis, Ana Maria Matoso Bim (PDT), foi indiciada em uma ação civil pública, movida pelo Ministério Público, com base em uma ação popular oferecida em junho de…

A ex-prefeita de Fernandópolis, Ana Maria Matoso Bim (PDT), foi indiciada em uma ação civil pública, movida pelo Ministério Público, com base em uma ação popular oferecida em junho de 2008, baseada nas denúncias de irregularidade em um concurso público realizado pela Prefeitura.

Desta forma o MP viu e analisou que houve irregularidades apontadas na época pelo advogado Henri Dias. Segundo ele, sete retificações ou alterações no edital original do concurso, incluindo uma feita às pressas na véspera da prova. Outro problema é com relação à escolha da FADE (Fundação Ararense para o Desenvolvimento do Ensino) para a elaboração do concurso. A contratação foi feita com dispensa de licitação, em duas semanas, com procedimentos que também estão sendo questionados na ação.

“Também chamamos atenção para a questão do impacto financeiro decorrente da contratação de pessoal. O concurso é para preenchimento de 150 cargos que estavam vagos. Se estavam vagos até agora, porque realizar um concurso em ano eleitoral?”, questionou Henri Dias. A Ação Popular foi feita em nome do cidadão Jean Carlos Galinari, que sentiu que a esposa foi prejudicada no concurso com tantas irregularidades.

O Conselho de Medicina Veterinária também entrou com ação contra o mesmo concurso, que não respeitou os pisos salariais da categoria para a contratação de médicos veterinários para o município. Na aplicação das provas, os candidatos ao cargo de dentista também foram vítimas da má formulação do concurso, que trouxe questões copiadas de provas de avaliação do ensino pelo governo federal.

A juíza Luciano Cochito extinguiu o processo, mas os advogados apelaram e o Tribunal mandou que o procedimento fosse reavaliado pela Justiça de Fernandópolis. Os aprovados no concurso estão sendo contratados em regime precário pela CLT, aguardando uma decisão final da Justiça se mantém ou anula o concurso

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