domingo, 24 de novembro de 2024
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Ex-padrasto estupra e transmite HIV para a enteada de 8 anos

Um ex-padrasto foi preso na terça-feira (28) suspeito de estuprar e transmitir o vírus HIV para a enteada de 8 anos, em Guapó, na Região Metropolitana de Goiânia. Os abusos…

Um ex-padrasto foi preso na terça-feira (28) suspeito de estuprar e transmitir o vírus HIV para a enteada de 8 anos, em Guapó, na Região Metropolitana de Goiânia. Os abusos aconteceram no ano passado e foram percebidos pelo colégio onde a criança estuda.

“A menina começou a ter rendimento muito baixo no colégio, ficar chorando e aérea demais. Foi feito relatório psicológico da criança. Numa vez, quando a menina foi violentada, o padrasto chegou a jogar as roupas dela fora porque tinha sangue”, contou o delegado André Veloso.

A investigação começou assim que o Conselho Tutelar repassou o caso para a Polícia Civil. Na época, a mãe soube dos estupros e se separou do homem, quando também conseguiu uma medida protetiva contra o então companheiro.

O nome do suspeito, que tem 36 anos, não foi divulgado pela polícia. Por isso, a reportagem não localizou a defesa para se manifestar sobre a prisão até a última atualização dessa matéria.

Em depoimento na delegacia, o homem negou os estupros. O delegado André Veloso disse que ele admitiu que tem HIV, mas que a trasmissão da doença pode ter sido feita pela mãe.

“Mas o exame da mãe deu negativo, ou seja, ele contaminou só a menina”, destacou Veloso.
A investigação apontou que o ex-padrasto se aproveitava dos momentos em que a mãe não estava em casa para cometer os abusos e ameaçava a criança de morte caso ela contasse para alguém.

Exames
Os exames feitos neste ano pelo Instituto Médico Legal (IML) comprovaram que a criança foi estuprada. Outro exame de sangue comprovou a contaminação pelo vírus da Aids.

O delegado relatou que o ex-padrasto tem extensa ficha criminal, com passagens por cárcere privado, furto qualificado, associação criminosa, tentativa de homicídio e estupro.

Ao final da investigação, ele pode ser indiciado por estupro de vulnerável e lesão corporal gravíssima, por transmitir a doença para a menina de forma intencional.

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