Dois ex-funcionários de uma indústria de equipamentos rodoviários de Votuporanga e uma empresária de Rio Preto foram condenados por um “rombo” financeiro de aproximadamente R$ 10 milhões nas finanças da empresa.
Cada um pegou 2 anos de reclusão, a serem cumpridos em regime inicial aberto, conforme sentença da 1ª Vara de Votuporanga.A investigação policial do caso revelou o esquema montado dentro da indústria. As suspeitas começaram quando um auditor foi contratado para avaliar a crise econômica da empresa.Escutas telefônicas também ajudaram a desvendar o golpe. De acordo com o processo, o esquema montado consistia no pagamento de suborno a empresária do ramo de lubrificantes.
Os funcionários acusados autorizavam grandes compras fictícias de óleo hidráulico, a empresa pagava, mas os produtos não eram entregues. Um dos envolvidos confessou o crime em depoimento e admitiu que a “compra de notas frias” era comum. As vítimas do estelionato contaram a proporção da fraude foi tão grande que se todo óleo adquirido tivesse sido entregue não haveria espaço suficiente para armazenagem da indústria.
De acordo com o apurado pelo VotuporangaTudo,na sentença, além da pena criminal, o juiz fixou multa e determinou o bloqueio de valores dos condenados que “sobraram” para devolução à indústria.