A discussão sobre o risco de ter um apagão de energia no Brasil a partir de 2010, está em evidência nos noticiários há algum tempo.
De um lado, o governo tenta descartar o acontecimento, ao apresentar estudos com uma porcentagem aceitável para a falta de abastecimento. De outro, estudiosos e comerciantes de energia afirmam existir sim, a possibilidade para o futuro. Segundo eles, o risco pode chegar a dez por cento.
O motivo para todo esse alvoroço é o aumento do consumo acima da expansão do PIB e a falta de investimentos em novas hidrelétricas. Acontecendo ou não o apagão, o ideal é economizar e não desperdiçar energia dentro de casa para não ser pego de surpresa.
Algumas dicas são velhas conhecidas do consumidor, mas sempre é válido destacá-las: Evite tomar banhos demorados e no horário de maior consumo, entre seis e oito da noite. Ao se ensaboar, desligue o chuveiro. E lembre-se, água muito quente, além de fazer mal ao bolso, pode causar danos à saúde. junte a maior quantidade de roupas para passar tudo de uma vez. Não abra a porta da geladeira sem necessidade ou por muito tempo. Espalhe lâmpadas fluorescentes pela casa. Além de consumir menos energia, elas duram mais e geram menos calor. E quando ninguém estiver assistindo a TV, desligue-a.
O Gestor de Operação do Sistema Elétrico da Companhia Energética de Brasília, Marcos Fontana, explica por que é importante a participação da população na economia de energia elétrica.
Bom, a participação é muito importante, por que sem a participação agente não consegue a economia de energia. A partir do momento que quem usa, utiliza energia elétrica, fazer um uso racional dessa energia, nós conseguimos fazer aí uma economia.
Vale a pena lembrar que o risco de déficit não significa possibilidade de apagão. A falta de energia ocorre quando os índices ultrapassam a marca aceitável, que hoje é de cinco por cento.