Vibradores, calcinhas comestíveis, pênis de borracha, camisinhas com sabor. Esse é o mercado que sustenta a família de Flávia Rodrigues, 41 anos, moradora de Juiz de Fora, Minas Gerais, e dona de um sex shop.
Seria normal, se ela não fosse uma dedicada devota evangélica. Na reportagem feita pelo jornal Tribuna de Minas, ela conta que conheceu o marido em 1996 sem saber que esse era seu ganha-pão. Casou-se, teve duas filhas (hoje com 10 e 15 anos) e cuidava apenas da parte administrativa da loja, única fonte de renda da família. Até que seu marido Adão da Silva morreu no ano passado durante uma cirurgia para tirar um tumor da cabeça. Ela foi obrigada a tomar a frente dos negócios.
“Esse é nosso meio de vida”, diz Flávia ao jornal. “Levo super bem. Até Deus me dar outro ramo…” Ela sonha em ter algum negócio paralelo para poder levar sua filha mais nova para conhecer.
A menina nunca entrou na loja da mãe.