sábado, 21 de setembro de 2024
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Euclides da Cunha pode ter 5 pedágios

A concessão da rodovia Euclides da Cunha à iniciativa privada, anunciada nesta semana pelo governador José Serra, em Rio Preto, preocupa os usuários. Eles temem que a tarifa do pedágio,…

A concessão da rodovia Euclides da Cunha à iniciativa privada, anunciada nesta semana pelo governador José Serra, em Rio Preto, preocupa os usuários. Eles temem que a tarifa do pedágio, que será cobrada pela empresa concessionária vencedora de concorrência pública, seja alta. Outra preocupação é sobre a quantidade de praças de pedágio, que podem ser cinco na extensão da rodovia, entre Rubinéia e Mirassol.

Conceder a empresas de manutenção de rodovias, com cobrança de pedágio, é a única saída para a duplicação, segundo o governador, mesmo que a proposta não seja a preferida dos motoristas.

A duplicação é uma reivindicação bastante antiga. Os primeiros movimentos políticos pelas obras surgiram na década de 80 através da Associação de Amigos de Fernandópolis, na época liderada pelo comerciante José Maria Alves, que morreu no início deste ano. De lá pra cá, a duplicação foi inúmeras vezes reivindicada ao governo, mas, por enquanto, só os trechos que passam no perímetro urbano de Votuporanga, Fernandópolis, Jales, Santa Fé do Sul e Tanabi receberam a segunda pista com recursos do Estado.
José Serra anunciou a duplicação de duzentos quilômetros da rodovia, descontando os trechos já existentes nos trevos e os 10 quilômetros próximos a Três Fronteiras, executados entre 2003 e 2006.

Em Santa Fé do Sul, moradores organizaram um movimento para pedir a duplicação, com assinaturas de usuários de 150 cidades da região e também em Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. O grupo diz que vai pressionar o governo para que cumpra a promessa. Há duas semanas, líderes do grupo estiveram em Fernandópolis para coletar assinaturas na Fundação Educacional, na Unicastelo e no centro da cidade. Cerca de 400 pessoas assinaram o documento.

Pedágio

A duplicação forçará o repasse da rodovia à iniciativa privada, com a cobrança de pedágio em pelo menos cinco pontos pontos, considerando a distância média de 40 quilômetros entre cada praça. Pelo preço comum de R$ 4,80 em cada trecho é possível estimar o custo de uma viagem entre Santa Fé e Rio Preto em R$ 48 ida e volta.

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