Existem novos dados que indicam a probabilidade de um casal ter um filho com autismo. Diz um estudo da Icahn School of Medicine, em Nova Iorque, que são as mães adolescentes, mães com mais de 40 anos, pais com mais de 50 anos ou casais com uma grande diferença de idades os mais propícios a esta situação.
O estudo, liderado por Michael Rosanoff e publicado na Molecular Psychiatry, é o maior realizado até hoje e analisou, ao longo de cinco anos, mais de 5,7 milhões de crianças, das quais 30 mil tinham autismo.
Daily Mail noticiou que este estudo foi realizado em cinco países diferentes, Dinamarca, Israel, Noruega, Suécia e Austrália e concluiu que o risco de uma criança sofrer de autismo sobe 66% nos casos em que o pai tem mais do que 50 anos, quando comparado com pais na casa dos 20. O risco torna-se menor (na ordem dos 28%) quando estes têm 40 ou mais anos.
No caso das mães com mais de 40 anos, a probabilidade de a criança padecer desta condição sobe 15%, contudo, se a criança nasce quando a mãe é ainda adolescente (isto é, com menos de 20 anos) o risco de autismo ronda os 18%.
A diferença de idades no casal é outro dos fatores que contribui para o distúrbio neurológico. De acordo com a investigação, a incidência de autismo é maior quando os pais têm entre 35 e 44 anos e as mães têm dez anos a mais ou a menos. O mesmo acontece quando a mulher está na casa dos 30 e o homem tem dez anos a mais ou a menos.