sábado, 21 de setembro de 2024
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Estudo mostra que a emissão de cheques diminuiu 44% em dez anos

Um levantamento realizado pelo Ibmec São Paulo mostra que nos últimos dez anos a emissão de cheques diminuiu 44%. Antes, eram compensadas mensalmente, em média, 250 milhões de folhas, hoje…

Um levantamento realizado pelo Ibmec São Paulo mostra que nos últimos dez anos a emissão de cheques diminuiu 44%. Antes, eram compensadas mensalmente, em média, 250 milhões de folhas, hoje esse número caiu para 140 milhões. No momento, são os cartões de débito e crédito que dominam o mercado.

O volume financeiro caiu ainda mais em dez anos. Em janeiro de 1997, os cheques movimentaram R$ 320 bilhões. No mesmo mês do ano passado, a movimentação caiu 70% e atingiu R$ 70 bilhões. No mesmo período, o uso dos cartões de débito e crédito saltou de 27% para 55%. “Esse meio de pagamento é mais barato e mais seguro”, explica Rafael Paganotti Figueiredo, aluno da instituição e responsável pelo estudo.

A pesquisa mostra que um dos motivos para a queda no volume de cheques compensados é o custo da folha. “Para o correntista, por exemplo, o custo do cheque de baixo valor variava entre R$ 0,25 e R$ 0,50 em 2003 para folhas abaixo de R$ 25. Hoje, a tarifa custa R$ 0,50, mas o valor mínimo passou para R$ 40″, afirma Figueiredo.

De acordo com o vice-presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo, Cássio Carvalho, os meios de pagamento eletrônicos, como cartões de crédito e débito, oferecem mais segurança aos lojistas e menos inconvenientes aos consumidores.

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