sábado, 9 de novembro de 2024
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Estudo do Dieese revela que vida no campo melhorou

A vida no campo melhorou no Governo Lula. A conclusão está no estudo Estatística do Meio Rural, produzido pelo Dieese e pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, divulgado nesta quarta-feira. Crédito…

A vida no campo melhorou no Governo Lula. A conclusão está no estudo Estatística do Meio Rural, produzido pelo Dieese e pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, divulgado nesta quarta-feira. Crédito e infra-estrutura foram os responsáveis pelo aumento da qualidade de vida no meio rural. O ministro Guilherme Cassel afirma que nunca se assentou tantas famílias como no Governo Lula. Foram destinados 24 milhões de hectares para a reforma agrária, beneficiando 310 mil famílias. Serão mais 90 mil até o fim do ano. Entre 1995 e 1998, apenas 10 milhões e 800 mil hectares foram usados para assentamentos. Guilherme Cassel ressalta que as famílias assentadas dispõem, agora, de assistência técnica. Não basta dar a terra. E cita como exemplo a expansão das redes de luz elétrica. Em 1995, 62 por cento dos domicílios rurais tinham energia. Hoje são 84 por cento.

A idéia, defendida inclusive pelo Dieese, é que vida no meio rural no Brasil melhorou nos últimos anos. Melhorou por quê? Porque melhorou a qualidade de vida de quem vive no campo. Nunca se teve tanta reforma agrária, nunca se teve tanto apoio para a agricultura familiar, tanto crédito para a agricultura familiar, tanta assistência técnica, tanta luz elétrica no campo.

O ministro destaca que a agricultura familiar já contribui com mais de dez por cento do PIB. O número de contratos do Pronaf subiu quase um milhão entre as safras de 2003 e 2006. Foram liberados, na última safra, sete bilhões e meio de reais.

Na agricultura familiar, nós mais que quadruplicamos o volume de recursos de crédito oferecidos, que passou de 2,2 bilhões para dez bilhões de reais. Criamos o seguro-agrícola. A assistência técnica, este ano, está operando com mais de 300 milhões de reais, a política de comercialização, este ano, está funcionando, o Pronaf-Comercialização, as políticas de aquisição de alimentos para a agricultura familiar, ou seja, nós, neste primeiro mandato do presidente Lula encerramos uma rede de políticas públicas permanentes, que são capazes de dar segurança e tranqüilidade a quem vive no campo.

Ainda há o que fazer, revela o estudo. O analfabetismo no campo, por exemplo, é muito maior que na área urbana. Entre as pessoas com mais de 60 anos, 54 por cento são analfabetos. Entre os que vivem nos centros urbanos o número cai pela metade.

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