sábado, 23 de novembro de 2024
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Estrela do México não pode nem beber a mesma água do time

A seleção do México tem sido uma das sensações da Copa da Rússia, se não a maior. Sob ela, pesava o estigma “Jogar como nunca, perder como sempre”. Antes de…

A seleção do México tem sido uma das sensações da Copa da Rússia, se não a maior. Sob ela, pesava o estigma “Jogar como nunca, perder como sempre”.

Antes de “jogar como nunca”, o time fez uma barulhenta despedida antes de embarcar para o mundial que, segundo a imprensa, contou com drogas e prostitutas. A diferença é que, quando chegou à Rússia, venceu como nunca, batendo a Alemanha, atual campeã mundial, na estreia por 1 a 0.

Quem é a zebra agora, hein?

Pois os problemas de bastidores do México estão longe de terminar, mesmo com a performance incrível no primeiro jogo. Está percebendo uma diferença entre a camisa do capitão da equipe, Rafa Márquez, e os demais companheiros?

Ok, a seta ajuda a discriminar. E, sim, nenhum dos três patrocinadores da seleção mexicana está na camisa de Rafa Márquez. Por que?

A resposta é até bem simples: Rafa Márquez está com o nome sujo nos Estados Unidos. É acusado de abrir empresas no país para movimentar dinheiro do tráfico de drogas. Pesado, né?

Tão pesado que as restrições vão bem além do uniforme de treino. Por exemplo, ele não pode aparecer bebendo a mesma água que os demais atletas, já que ela é fornecida por um dos patrocinadores. Além disso, segundo o jornal americano The New York Times, ele não pode dar entrevistas diante do banner oficial da Copa, que exibe os patrocinadores, precisa ser evitado como “melhor da partida” e não terá um tostão sequer do 1,5 milhão de Euros distribuídos para cada equipe pela participação.

A seu favor, diz-se que ainda não existe nenhuma condenação. Sequer acusação, aliás. Apenas suspeição e bloqueio de bens. Apenas no âmbito esportivo, por entrar aos 27 minutos do segundo tempo da partida de estreia contra a Alemanha e pegar a braçadeira, Rafa Márquez tornou-se o primeiro atleta a ser capitão em cinco Copas do Mundo: 2002, 2006, 2010, 2014 e 2018. Além disso, aos 39 anos, tornou-se o terceiro atleta da história a jogar cinco copas do mundo, ao lado do também mexicano Antonio Carbajal e do meia alemão Lothar Matthäus.

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