Estradas ruins fazem o preço do frete subir e prejudicam o escoamento da produção agrícola.
Pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes aponta que a despesa poderia ser em média 30 por cento menor, se o País tivesse rodovias melhores.
O prejuízo é visto, por exemplo, no escoamento do milho e da soja, que responde sozinha por quase metade das 200 milhões de toneladas de grãos produzidas por ano no Brasil.
E, é claro, o custo maior do transporte acaba repassado para o consumidor.
A pesquisa mostrou que o Brasil tem, hoje, um milhão e 700 mil quilômetros de rodovias. Dos quais apenas 213 mil são asfaltados. O índice, nesse caso, é quase 20 vezes menor que nos Estados Unidos.
O resultado é um consumo maior de combustível, um desgaste cada vez mais rápido da frota e um aumento no número de acidentes.
A situação é pior no Norte e no Nordeste, onde as estradas ruins elevam o custo do frete em quase 50 por cento.
A CNT destaca a necessidade de se melhorar a infraestrutura de transportes e de investir, inclusive, em hidrovias e ferrovias.