O Estado de São Paulo tem, entre outras missões para 2019 e também para os próximos anos da nova gestão, transformar o turismo paulista em referência mundial.
Conhecida como “a capital dos negócios” na América do Sul, São Paulo é famosa por seus grandes eventos empresariais, por sediar os escritórios brasileiros das maiores companhias do mundo, eventos esportivos pontuais e, mais recentemente, pelo Carnaval.
Contudo, o secretário de Turismo do Estado, Vinicius Lummertz, diz querer mais. O gestor acredita que turismo, meio ambiente e sustentabilidade são parceiros indispensáveis para que a vasta natureza dos municípios litorâneos e do interior do Estado também recebam seu reconhecimento e gerem receitas provindas do setor. Segundo ele, para isso, a gestão dos municípios precisa transformar o que é planejamento em objetivo para os próximos anos.
Em evento recente, o secretário comentou que a proposta ambiciosa de levar São Paulo para o mundo passa também por uma mudança de comportamento. “Nos territórios onde há parques ecológicos, por exemplo, os municípios devem trabalhar de forma regional, além de incentivar as pessoas a fazer parte do desenvolvimento econômico. É uma questão moral. Imoral é estas pessoas não participarem desse desenvolvimento por não haver comunicação com os gestores públicos”, afirmou Vinicius Lummertz.
De acordo com o secretário, “o maior parceiro do Turismo é o Meio Ambiente. O maior parceiro do Meio Ambiente é o Turismo de forma sustentável”, acrescentou. O gestor afirmou também que a pasta está passando por uma reformulação para transformá-la em uma referência de qualidade para o Brasil e o mundo. “O Turismo do Estado de São Paulo tem o maior potencial planetário”, avaliou.
Mãos à obra
Uma das providências recentes da secretaria foi uma reunião para discutir a importância da integração entre os municípios junto à Associação das Prefeituras das Cidades Estância do Estado de São Paulo (Aprecesp). Para Vinicius Lummertz, a soma de trabalho com efetivo marketing de promoção dos destinos pode levar a ações das estâncias que incrementem o fluxo de turistas.
“Há que se contar com uma regionalização organizada como a melhor resposta para o desenvolvimento destes destinos”, comentou o secretário junto aos representantes de cidades como Itanhaém, Ilhabela, Brotas, Holambra, Santa Fé do Sul, Águas de São Pedro, Morungaba, Cananeia, Socorro, Santo Antônio do Pinhal e Santa Rita do Passa Quatro.
Em entrevista durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, no início do ano, o Governador João Doria também apresentou São Paulo como um “Estado-nação” para os presentes. A ideia, para além de atrair investidores, era também mostrar a estrutura e a capacidade que o Estado possui – e o turismo está entre as prioridades. “Vamos estimular investidores para setores estratégicos da economia de São Paulo, como o agronegócio, indústria de transformação, setor de tecnologia, economia criativa e turismo”, disse.