sábado, 21 de setembro de 2024
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Estado ‘ignora’ Catanduva em convênio de saneamento básico

O Governo do Estado de São Paulo assinou convênios de liberação de recursos para saneamento básico com 33 prefeituras e Catanduva não foi uma das cidades contempladas. De acordo com…

O Governo do Estado de São Paulo assinou convênios de liberação de recursos para saneamento básico com 33 prefeituras e Catanduva não foi uma das cidades contempladas.

De acordo com a Assessoria de Comunicação do Estado, os convênios firmados com a Secretaria de Saneamento e Energia, por meio do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), serão destinados a “obras e serviços que incluem tratamento de esgoto, perfuração de poços, abastecimento de água, galerias pluviais e canalização de córregos”, informou.

O secretário Municipal de Saneamento Básico, César de Jesus Morasca, lamentou o fato de a cidade não ter sido contemplada no pacote de recursos. “Catanduva precisa desesperadamente de ajuda de fora para conseguir realizar todas as obras de saneamento necessárias aqui. Estamos há três anos fazendo tudo o que é possível com recursos próprios, mas se contarmos apenas com o dinheiro do Município o ritmo das obras será muito lento”, comentou.

Neste ano, Catanduva já recebeu recurso do Estado para a construção de quatro reservatórios de água e elaboração do projeto de implantação da Estação de Tratamento de Esgoto. Entretanto, as obras de implantação de emissários e coletores de esgoto são executadas apenas com recursos da Prefeitura.

Conforme alerta Morasca, a demora na despoluição dos córregos de Catanduva prejudicará o trabalho de despoluição em todas as cidades componentes da Bacia Hidrográfica do Ribeirão São Domingos e que já estão concluindo as obras de despoluição de seus rios.

“Se não tratarmos logo nosso esgoto, iremos poluir todo o rio porque a água dos córregos chegará a Catanduva limpa e quando chegar aqui será poluída porque nossos rios estarão poluídos”, explicou.

Segundo Morasca, o contingente populacional de Catanduva tem dificultado a liberação de recursos dos governos Estadual e Federal. “O Programa Água Limpa do Estado liberou recursos para cidades com 30 e 50 mil habitantes e o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do governo Federal beneficiou apenas cidades com mais de 150 mil habitantes. Como temos 109 mil ficamos no meio do caminho”, completa.

Morasca ressalta que seria de extrema importância que tivéssemos um deputado na Assembléia Legislativa do Estado auxiliando na inclusão de emendas ao orçamento que beneficiem Catanduva. “Mas, infelizmente ,não temos”, finalizou.

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