Nos primeiros seis meses de 2022, o Estado de São Paulo acumulou geração de 385 mil empregos com crescimento de 3,1%, similar ao observado para o Brasil (3,3%).
O saldo de empregos paulistas corresponde a 29% das vagas criadas no país (1,3 milhão) nesse período, de acordo com estudo da Fundação Seade com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
No acumulado de 12 meses foram gerados 747 mil empregos formais (6,1%) no Estado, resultado de aumento nos serviços (461 mil), no comércio (142 mil), na indústria (87 mil) e na construção (65 mil) e pequena redução na agropecuária (-7 mil).
No mesmo período, os desempenhos mais expressivos foram verificados na capital (283 mil), nos demais municípios da RMSP (138 mil) e nas regiões administrativas de Campinas (112 mil), Sorocaba (40 mil) e São José dos Campos (35 mil). Estas regiões responderam por 81% dos empregos gerados no Estado.
Resultado mensal
Entre maio e junho, o emprego formal aumentou 0,6% no Estado de São Paulo, variação semelhante à verificada para o Brasil (0,7%). Foram gerados 80 mil empregos, em decorrência de 606 mil admissões e 526 mil desligamentos.
Com este resultado, o estoque de empregos formais no Estado corresponde a 13 milhões. As atividades com maiores variações relativas foram produção agrícola, pecuária, atividades florestais e piscicultura (4,7%), enquanto as demais registraram oscilações menores: construção (0,7%), comércio (0,5%), indústria (0,3%) e o agregado dos serviços (0,6%) – neste último, destaque para atividades administrativas e serviços complementares (15 mil) e alojamento e alimentação (6,8 mil).