Dados do sistema informatizado Gestão de Defesa Animal e Vegetal (Gedave), vinculado à Coordenadoria de Defesa Agropecuária da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, mostram um novo recorde no índice de vacinação contra a brucelose, durante o ano de 2018, em 94,23% das fêmeas bovídeas (bovinas e bubalinas) com idade entre três e oito meses. O índice anterior foi de 2017, com 93,50%.
Em relação ao ano anterior, houve redução no número de fêmeas na faixa etária de vacinação obrigatória. Em 2017, foi registrado um total de 923.620 fêmeas e, em 2018, esse número reduziu para 887.357 fêmeas.
Cobertura
Durante o segundo semestre de 2018, estavam aptas a receber a vacinação contra a brucelose 392.796 fêmeas bovídeas. A cobertura vacinal foi de 93,55%. O sistema recebeu no semestre a declaração de 39.368 propriedades, representando 85,62% do total de propriedades com fêmeas bovídeas com idade entre três a oito meses.
Segundo o médico veterinário Klaus Saldanha Hellwig, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, que junto à Coordenadoria de Defesa Agropecuária responde pelo Programa Estadual de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose (PECEBT), a vacinação contra a brucelose é realizada uma única vez na vida das fêmeas, quando elas estão com idade entre 3 e 8 meses. “Mas o criador deve estar atento ao calendário estabelecido no Estado”, avisa.
Fêmeas vacinadas entre dezembro e maio devem ser declaradas no sistema Gedave até o dia 7 de junho, e as vacinadas entre os meses de junho e novembro devem ser informadas até o dia 7 de dezembro.