No estado de São Paulo, 1.754 profissionais da rede estadual de saúde estão afastados em decorrência da Covid-19 ou por suspeita de outras síndromes respiratórias. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (7/1) pela Secretaria de Estado da Saúde.
A pasta informou ao Metrópoles que o número corresponde a 1% da rede no estado. O protocolo determina que “qualquer profissional com suspeita da doença é temporária, preventiva e prontamente afastado, para recuperação de sua saúde e prevenção dos demais”.
A secretaria disse também que “tem garantido assistência e fortalecido os serviços de saúde estaduais, sem prejuízos no atendimento neste momento”.
No caso do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), dos mais de 20 mil colaboradores, 56 foram afastados após confirmação da infecção pelo coronavírus. Outros 15 aguardam resultados dos exames e também estão longe das funções.
A assessoria da unidade comunicou à reportagem que “os serviços do hospital seguem sendo realizados normalmente, respeitando todos os protocolos sanitários, sem prejuízo do atendimento à população”.
Em São Paulo, já foram registrados mais de 80 casos da variante Ômicron do coronavírus. Na capital, os casos da nova cepa representam 50% do total de infecções.
Além disso, dados da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) apontam que 46% dos testes realizados em farmácias tiveram resultado positivo para a Covid-19 em São Paulo.